Tuesday, January 26, 2010


(temporariamente desactivado)

Friday, January 15, 2010


Wednesday, January 13, 2010

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Tuesday, January 05, 2010




Monday, January 04, 2010


Prefiro a periferia

Mas ela não me escolheu

Saiu um jovem algemado e seis policias da estação de metro do Bolhão – era cabo-verdiano e na noite de ano novo teve um ataque de nervos e chorava em frente à Culturgest porque um homem de nacionalidade portuguesa lhe queria enfiar uma garrafa no olho;
Uma cantora ofereceu um conjunto de borboletas vivas à filha por altura do aniversário;
Na loja de cópias, um senhor  tirava cópias a uma colecção de recortes de notícias sobre o Amor, publicadas no Primeiro de Janeiro – na vandoma aprecem muitas vezes este tipo de colecções amarradas por uma cinta de papel – reparei que o senhor estava bem disposto e que era muito parecido com a fotografia da pessoa que se apresentava ao lado dos textos.

Ensaio para um texto que poderá ser muito mais curto do que aprece aqui.
O que se pretende: explicar economia a partir de outra perspectiva; colocar a economia em debate avançando com propostas possiveis. 
E ainda, o maravilhoso amadorismo sem o qual não havia escapatória. 


O valor de um livro  
Há dois anos que editamos e vendemos os nossos livros. De um modo claro averiguamos o valor de cada um através da simples divisão do valor de impressão pelo número de exemplares – nem mais nem menos. Tentamos não excluir ninguém pelas suas fraquezas económicas. No entanto com o tempo, reparamos que a nossa ideia do valor de um livro divergia demasiado do valor real do mesmo (isto é, contabilizando todas as etapas processuais, e não por comparação ao mercado livreiro ou aos circuitos de book arts, que pouco nos dizem). Concluímos que não é pelo valor ser baixo que conseguimos chegar ao público e, ou passávamos a pensar no valor de raiz, ou estaríamos condenados a fazer deste o último livro.  
Quisemos então reflectir sobre o valor singular dos nossos livros, mas primeiramente pensamos se queríamos mesmo continuar a fazê-los (ser editores/produtores) e consequentemente, se queríamos comercializá-los (ser comerciantes). Dispensaríamos a consequência lodosa, mas sim, avante com os livros porque isso nos dá prazer (que é o mesmo que dizer que precisamos de os fazer). Concluímos então que, ainda que pensar num outro valor significaria metermo-nos num aborrecimento de cálculos e equações, não tínhamos escapatória. Ou era isso ou a pedinchice – uma vez que as nossas economias já foram gastas. Há uma longa tradição em endividamentos por conta de editores excêntricos que se arrastam em dividas e com uma cauda de livros, ainda assim, por vender. 
E poderíamos nós escapar a isso? Tentamos manter-nos numa relação, ainda que de amantes-amadores, relativamente saudável com a editora (...). Enfim, não sabemos onde chegaremos.  Mas se calhar podíamos passar ao lado da moeda? Claro que poderíamos fazê-lo desde que a gráfica aceitasse que lhe pagássemos de uma outra qualquer maneira. Até agora preferimos o pagamento em livros a quem o aceita, por exemplo aos autores que os podem vender/oferecer/trocar mais tarde, mas nem sempre isso é aceitável. Não deixamos (mas desejamos) de integrar uma economia, ainda que pequena e peculiar, dentro de outra economia.  
E assim, bastou alguma paciência para chegar ao valor X a partir do qual tornamos mais ou menos claro e objectivo o que se paga quando se paga um livro nosso. O valor X é o valor da impressão. Todos os valores se definem em relação a X.   
Este cálculo, igualmente amador, decorrente da prática da economia no sentido mais básico, serve para acharmos o valor de um livro em termos relativamente precisos. Ora, mas o que vale realmente um livro que tem uma longa duração, que foi usado, enquanto objecto no qual se projectam outros valores subjectivos? Não sabemos – é oscilante e incerto.

(Calculos do valor de X mais tarde)

Monday, December 28, 2009


Sei que aprendi muito...


As listas
São uma forma sintética de comunicar.
As listas vêm do ciclo. Vêm de todas escolas, dos cadernitos, dos jogos, das canetas e borrachinhas de cor e perfume.
Eu gostaria de fazer listas. Deste ano que passou, mas não sou capaz.
Não reconheço as divisões por anos.
O meu tempo é continuo.
Não sei dizer ao certo quando conheci P, D, M, L, R, T, P, C...
Não tenho a certeza se foi este ano que perdi o meu kispo
Não sei se há especificidades neste ano.

As viagens
Os preparativos, das malas,
Essa angustia não conheço tão bem quanto
O partir o tempo,
Estar em viagem indispõe-me.
Excepto quando a viagem me permite permanecer no mesmo estado em que estava antes de ir.
Ou se melhora.
E aqui:
Está a ser uma boa temporada no meio das serras nevadas, das quedas de água e das nuvens rasantes.
(MM)

Saturday, December 26, 2009


Portugal é pagão?
Na Lousã é. - Excursão pedagógica com resultados brilhantes.
No Buçaco também.- Floresta construída pelos monges como prática de oração.
No Luso.- Termalismo.
E no Porto.- As corujas são sábias por se entreterem silenciosas.

Em Trás-dos-Montes já não dúvido.

Wednesday, December 23, 2009