Friday, October 30, 2009

1. Antigo Conservatório do Porto;
Novo conservatório;
Biblioteca da Escola RF, ao lado (Exposição de astronomia, as faces da lua);
Há lá um Museu de História Natural que está escondido.
Quantos mais haverá?


2. Princípio da hidratação, - serve para quem tem dificuldade em associar -
Paralelo simplificado entre uma sobremesa e um creme facial:

Se uma sobremesa, com um aspecto soberbo, quando espalhada directamente sobre a pele da cara, proporcionar uma sensação de enjoo, é porque não deve ser comida.
Uma nata cozida, uma maça assada, qualquer fruta descascada ou não (melancia por exemplo) ---> sim. Um eclair de recheio amarelo, um bolo de queijo, ou um flã catalão ---> não.

Tudo é desconcertante.

Wednesday, October 28, 2009

Pérolas da longa ausência

0 Escarpa – nome de peixa.
1 Animar uma casa é uma tarefa difícil.
2 A hospede. Levanta curiosidade e a mim torna-me melhor.
3 As viagens que não quero fazer.
4 Excepto visitas rápidas.
5 Daqui a duas semanas le jardin des plantes
6 Amanhã vou dar uma aula sobre Goethe
7 Sábado
8 Regresso a Trás-dos-Montes.
Família,
9 O ourives tenta convencer-me a não vender o meu ouro usado.
Mas eu não tenho sentimento por ouro. Nenhum.
Quero apenas trocar por umas argolas novas.

imagens para o site - < teste-teste


os artistas säo infantis caprichosos ,egocentricos com dinheiro a mais (boémia) ou com dinheiro a menos (boémia)atreitos a todo o tipo de problemas existenciais;alcool drogas e umbiguismo, e muitas vezes até precisam de alguem que tome conta deles...e estäo sempre a crescer para parir obras..
eh eh he he




Posted by gambuzina to WHITE PONY CAB at 2:04 AM

Monday, October 26, 2009


Thursday, October 22, 2009

200""""""""""""""""""""""
Esta noite a história é simples, passa-se na biblioteca de uma importante cidade universitária onde um conceituado professor procura um livro. A única pista que tem é que esse livro não está catalogado, está entre prateleiras, entre pisos, entre secções, entre campos do saber, etc. Porque este professor era verdadeiramente comprometido com a sua profissão e amava o ensino como recriação e não como repetição de palavras alheias. Este livro, talvez um compendio escolar, concluiria que há todo um conhecimento a ser travado com o desconhecido, do qual seria apenas uma prova.

A história termina com o professor a arrastar os móveis da biblioteca em vão.

O livro contudo, existia, estava precisamente a ser escrito e constava já com duzentos pequenos capítulos.

Wednesday, October 21, 2009

Unity. (I'm totally beguiled by her seemingly effortless work)

Tuesday, October 20, 2009





1 Daqui a menos de um dia as irmãs Bronté dão por finalizada a primeira fase de escrituraria. Já escreveram muitas histórias, mas só daqui a mais de dois anos é que vão publicar.

2 Nenúfares
No palácio, o lago de nenúfares que existia agora entre o roseiral e o labirinto de sebes, foi mandado construir para apagar as marcas no chão das botas dos soldados que por ali passaram em direcção ao campo inimigo e para impedir que outras ali voltassem.

Mas não passou de uma intenção, porque a guerra tinha voltado e o inimigo usou os nenúfares para suportar os pés, atravessar o lago e atacar o palácio.

Monday, October 19, 2009

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Uma pergunta que eu faria se fosse a entrevistadora:
Parece que pessoas das mais variadas profissões têm mais filhos, em comparação, os artistas estão entre as pessoas que têm menos filhos e menos laços familiares. Pergunto-me - e perguto-lhe - se o futuro não seria muito mais interessante se os artistas fossem as pessoas que tivessem mais filhos de entre todas as outras pessoas. Na sua perspectiva, o que impede o mundo de ter mais artistas ou mais pessoas que vêm de famílias de artistas?

(aqui está já incluida a ideia de arte como devoção e situação economica. ele pode levar a conversa, ou tu dirijires a conversa para um lado mais utopico ou mais economico)


(Bronté)

Friday, October 16, 2009


Mas todo eu era olhos, mesmo sem ter intenção de fazer comparações. Era um cimo da montanha submersa nos dias antigos do dilúvio: só a ponta mais alta dominava as águas; acoitara-se ali uma família (sem dúvida), fundara uma descendência, e os corais também tinham vindo ao de cima para envolver, desenvolver a ilha nova. A ilha continuou a alargar-se mas dessa origem retém um ar de solidão e redução que o mar, na sua imensidade, acentua.

Montanha tropical de Gauguin.

Wednesday, October 14, 2009

MODERN TALKING

Devia estar a ir para Paris mas os planos saem todos furados;
Devia ir a Davos, na Suíça, em vez de ir a Paris, ver a neve e o sanatório de DORF;
Em vez disso vou a Entre-os-rios às termas, tal como fomos na semana passada.
- Perseguir mochos, atirar paus às árvores, vestir fatos de treino (outra vez), pôr em dia as leituras, andar de robe branco todo o dia com uma touca na cabeça, comer a horas, assistir a doentes em desintoxicação,
ficar com apele toda enrugada de horas em água sulforosa,
...comunidades destas têm vicíos secretos.

Abstract

The 1929 ‘Davo.s encounter’ between Mar.tin Heid.egger and Ernst Cas.sirer has long been viewed by intellectual historians as a paradigmatic event not only for its philosophical meaning but also for its apparently cultural-political ramifications. But such interpretations easily lend legitimacy to a broader and recently ascendant intellectual-historical trend that would reduce philosophy to an allegorical expression of ostensibly more ‘real’ or instrumentalist meanings. However, as this essay tries to show, the core of the dispute between Cas.sirer and Heid.egger is irreducibly philosophical: the Davos debate brought into focus the emergent themes of the so-called “Kant-crisis” of the 1920s, and cast new light upon neo-Kantian doctrines as to the status of objectivity and the possibility for intersubjective consensus in both knowledge and ethics. The Davos encounter cannot be retroactively decided on political or cultural grounds, since it concerns just that unresolved tension between transcendentalism and hermeneutics that is itself constitutive of intellectual history as a discipline.




Monday, October 12, 2009

Mudar de Espécie

MODERN TALKING


O Teatro Sá da Ban.deira era rentável quando exibia filmes pornográficos;
Os funcionários estavam contentes nessa altura;
Os clientes estavam muito satisfeitos;
As manifestações por causas culturais no Porto aumentaram nos últimos anos;
Hoje de manhã na Reitoria, na segunda visita à exposição de Darwin, tive oportunidade de ler sobre a selecção natural;
A árvore da vida é um desenho tosco do Darwin que ilustra a sua teoria;
Há hotéis a serem construídos no Porto;
O Palácio das –Cardos.as está oco;
O Porto também;
São mais quatro anos a rabear.

Friday, October 09, 2009

Thursday, October 08, 2009


---eu esperei, nunca mais disseste nada, eu não resisti, se for de mau tom, eu retiro---

Tuesday, October 06, 2009

Claro, a Bronté gostou! e este blog daqui a nada não tem imagens...

Dormência
Uma mulher de dedos compridos e elegantes em ambas as mãos, perdia a circulação sanguínea nas extremidades sempre que entrava em pânico. Estes ataques aconteciam inesperadamente e podiam ser até despertados por pensamentos e não por situações reais. Certo dia, foi convidada para uma festa em casa de uns amigos. Saiu de casa preparada com uma combinação de peças de roupa elegantíssima à qual juntou um par de luvas brancas. Na festa conheceu pessoas muito interessantes com as quais passou grande parte do tempo a conversar. A certa altura a animação de alguns convivas leva-os a formarem uma pista de dança provisória. A mulher foi a primeira a ser convidada a dançar por um homem que desconhecia e que se tinha deslocado até ela do canto oposto da sala. Ela aceitou e agarrada ao homem pelo pescoço dançou maravilhosamente várias musicas seguidas. Não lhe prestou muita atenção, excepto que era alto e que vestia preto, pois estava enterrada com a cara no seu peito. Quando se distanciou para se despedir e o ver melhor apercebeu-se quem ele era. As mãos começaram a gelar. Um formigueiro irritante invadia-lhe progressivamente o corpo e em particular os dedos, que ia de debaixo das unhas até aos pulsos. As mãos caíram como se desistissem. A mulher estupefacta tinha o olhar fixo no homem e sentia que pouco podia fazer senão balançar com os braços de modo a que estes, ao agitarem-se, produzissem algum efeito nos dedos e nas mãos que em breve ficaram totalmente imobilizadas. Consciente do seu estado e da sua figura ridícula, antecipou o momento seguinte: que todos se iriam rir dela. Provocando ainda maior pânico, a mulher não conseguia interromper os seus pensamentos e caiu desmaiada.

Monday, October 05, 2009

mais Farrapos...

1(Dito por Hans: "belo rugido, meu leão")
2(Amigo de Hans: vi o esqueleto na minha mão)
3(Ditado popular: "quem quer ser lobo veste-lhe a pele"
Fragmentos farrapos:

1(citação beat: tira a tua garganta cortada da minha navalha)
2(fábula contada pela joana: era uma vez um morcego que caiu na toca de uma doninha; como a doninha não gostava de pássaros, o morcego fingiu que era um rato e a doninha ajudou-o a sair; certo dia volta a cair na toca de uma outra doninha; como esta doninha não gostava de ratos, o morcego fingiu que era um pássaro e a doninha ajudou-o a sair)
3(LA DOUCE: (tradução de memória) lamberei a bainha da saia dela
e: L’idée de notre inégalité me plaisait...)

As minhas perguntas para o Mário caem-lhe que nem uma luva:
Como relacionar tudo (isto) que compõe um intelectual? Qual a relação de uns sapatos com a predilecção por certos pensadores?

Sunday, October 04, 2009

Não se pode deixar o Hans à espera
A subjetividade do tempo abordada por Mann reflete-se na estrutura do livro. A narrativa é ordenada cronologicamente, mas acelera ao longo do romance. Desse modo, os primeiros cinco capítulos relatam apenas o primeiro dos anos de Castorp no sanatório, em grande detalhe. Os restantes seis anos, marcados pela monotonia e pela rotina, são descritos nos últimos dois capítulos. Essa assimetria corresponde à própria percepção distorcida de Castorp quanto à passagem do tempo


Tempo ocupado com tempos livres;
Ou tempos livres ocupados;

A simpatia do visitante da manhã nesta casa que começou com sol e acabou com chuva.