Thursday, June 28, 2007

Tuesday, June 26, 2007

Monday, June 25, 2007

Thursday, June 21, 2007

"VESTE-TE A RIGOR QUE TE FICAM BEM AS LUVAS!"


Vende-se e leiloa-se vagabundagem, lixo e putices

Dia 27 de Junho, Quarta-feira, pelas 22h, será servido um chá que acompanhará o leilão e a venda de objectos e serviços que cada convidado desejar levar. A organização do chá ficará com 40% das vendas que reverterá a favor da publicação das Crónicas da Wanda. O objectivo é conseguir distribuir a Wanda gratuitamente ou por um preço simbólico de 1 a 2 euros. Deste modo, o rendimento obtido, em termos puramente económicos e não sentimentais, será um investimento que compensará no futuro.

Por uma educação sexual na idade adulta eficaz, pela extensão do nosso imaginário e por um fantasorgásmico bem sucedido, pela partilha de experiências, histórias, fantasias, conhecimentos, sentimentos e emoções, encontramo-nos no chá, com as luvas enfiadas!

LAVAR ROUPA COMO DEVE SER

Copia e Passa
Pirataria pelo melhor! Ler Crónica.
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NOTA: outras boas lavagens e esfregadelas no RR

A festa do Rivoli
21.06.2007, Eduardo Prado Coelho

Segundo os jornais, foi um êxito. A inauguração do novo Rivoli no Porto terá superado as mais avantajadas expectativas. Imagino a desmedida felicidade de Rui Rio, que finalmente encontrou um espectáculo à sua altura e conseguiu ir ao teatro. Já não era sem tempo. Há muito que ansiava por uma oportunidade assim para poder dar largas ao seu amor pela cultura.
Ao cabo de porfiados esforços, e apesar da maledicência torpe de alguns intelectualóides totalmente infectos, que se aproveitam do seu acesso à comunicação social para bolsarem um veneno pestilento, conseguiu o que pretendia: que o Rivoli não estivesse entregue à escassa minoria das moscas cerebrinas, mas sim que transbordasse com um imenso e deslumbrante público, coberto de jóias e lantejoulas. Neste plano, há que salientar a presença sempre reconfortante de Lili Caneças ou de Cinha Jardim (não sei se estavam, mas é como se estivessem; aliás, onde está Lili Caneças está sempre o povo, como ela fez notar a propósito das marchas populares). E ao contrário do que acontecia antes, em que apareciam uns indivíduos andrajosos e pouco barbeados, ali era só gente vestida nos melhores costureiros, a tresandar Chanel e odores afins. E todos aplaudiram com entusiasmo Jesus Cristo Superstar, obra-prima da literatura dramática, que os grandes encenadores aspiram tremulamente a trabalhar. A partir daí as lotações estão esgotadas. E as dúvidas de Filipe la Féria sobre a sua permanência no Rivoli, caso a sua grande aposta falhasse mesmo que parcialmente, deixaram de ter razão de ser. O sucesso está à vista, e todos se sentem recompensados. Excepto aquela meia dúzia de algumas centenas de pessoas que tiveram o desplante de se plantarem à entrada.


Nada tenho contra La Féria, que tem o enorme mérito de encontrar sempre os pontos de partida mais banalizados e enxaropados para conseguir encher as salas meses a fio. Neste momento em Lisboa, passando por ele no Rossio, podemos até ver uma adaptação do êxito cinematográfico Música no Coração, com uma Julia Andrews mais flausina que imaginar se possa.
Agora, custa-me um pouco que Filipe la Féria pense que está a fazer "grande teatro" (como disse ao DN) e que conseguiu reabilitar uma sala que estava decadente e mal apetrechada. E custa-me aceitar que Rui Rio suponha que está a "fazer cultura". Estão, quando muito, a fazer espectáculos de mero divertimento, indo ao encontro do que existe de mais estereotipado nos gostos de uma alta burguesia que não parece inclinada a grandes esforços mentais (nem todos são assim, reconheça-se). O grande teatro é outra coisa. É aquele que nos põe a pensar e a sentir o que nunca tínhamos pensado e sentido antes; é aquele que nos transforma nesse processo. É aquele que nos altera os traços do rosto e nos deixa no limiar do silêncio. Um espectáculo de Monica Calle num sítio esconso e desabrigado é mais grande teatro do que todos os espectáculos de La Féria. Um espectáculo da Cornucópia também. A programação de Serralves também, e não lhe falta público. A do São João tem, com Ricardo Pais, outro grau de exigência. Não se deve vender gato por lebre.

Tuesday, June 19, 2007

Sunday, June 17, 2007

Friday, June 15, 2007

LILI MARLENE, PARABENS!

A FESTA E AQUI!?

SUA...

ESPECIAL DIA 15,06,07!!!









Tuesday, June 12, 2007

Sunday, June 10, 2007

REVELAÇÃO: REVEJO-ME NO MODO DE SER DE hÁ aÍ uMA cERTA tENDÊNCIA!

Apoio "há aí uma certa tendência" desde o início e que poucas vezes me referi a este projecto tão importante e tão lúcido. Daqui vai um grande abraço! - com os braços e mãos. E com vocês nunca se desiste de bater palmas!
http://www.ha-ai-uma-certa-tendencia.blogspot.com/

Saturday, June 09, 2007

Some people walk on broken glass




Este será, muito provavelmente, uma das minhas última entradas neste blog. Afinal o que era um lugar de partilha de pequenas coisas entre amigos tornou-se num lugar de peregrinação, um lugar de atracções e de curiosidades onde ainda se vai pilhando qualquer coisa de vez em quando. Algumas das entradas neste blog são até bastante irrelevantes, mas é destas que se compõe um diário. E este era só isso. De qualquer modo este meio não me interessa mais, cansei-me.
Tenho andado a patinar para ver no que dá.
Não tenho nada contra os anónimos, nada contra as identidades múltiplas ou contra os assumidos sem problemas de dizer quem são.
Volto aos blogs quando me der jeito, mas prevejo que não seja para breve.

Durante esta metade do ano encontrei-me numa série de situações conflituosas (!) nas quais me vi completamente à rasca para me explicar. Em particular esta aqui do blog. Sim, vou voltar a este assunto. Confesso que tenho andado confusa e o passar do tempo não tem ajudado muito a clarificar a questão.

Afinal isto era mesmo um golpe! Mas um golpe no meu pé. Exactamente aquele que não me deixa andar em condições. As justificações são mesmo assim, escusadas e necessárias ao mesmo tempo.

Andava eu com o vidro na bota que me incomodava imenso e decidi tirá-lo - escrevi o texto e apresentei-o. O texto era sobre mim (óbvio) mas também sobre o que eu julgava ser sintomático de um contexto, ao mesmo tempo que me apeteceu abrir espaço para a discussão (sem imaginar o alcance que podia ter). A primeira nota foi de miserável e pessimista! Bhu! Não gosto nada desta conversa. A seguir, entra o vidro no pé e passshhhh! Foi um golpe! É uma chamada de atenção. É puta mimada, é beta! E assim foi.

Quando me perguntam a minha opinião sobre tudo o que se passou, eu digo que a discussão foi, de facto, pobre. Falou-se muito em exigência e na falta dela. Quando tanta gente ficou no boato fácil dá que pensar! O telefone toca e é mais um amigo a dizer-me que há rumores. A resposta é simples: “acreditas?”. A conversa já teve lugar e depois há sempre a possibilidade de se promoverem os tais encontros pessoais. E isto levar-nos-á a algum sítio. Pessoalmente não consigo imaginar onde.

Deixo-vos três lindíssimos apontamentos:
Laurie Anderson (letra de Ramon, não dispensem ouvir a música; e o vídeo de Superman);
Sexo no Anexo (Comes merda!) - carregar no titulo, está linkado.



Ramon
Last night I saw a host of angels
And they were all singing different songs
And it sounded like a lot of lawnmowers
Mowing down my lawn
And up above kerjillions of stars
spangled all over the sky
And they were spirals turning
Turning in the deep blue night.

And suddenly for no reason
The way that angels leave the grund
They left in a kind of vortex
Travelling at the speed of sound.

And just as I started to leave
Just as I turned to go
I saw a man who'd fallen
He was lying on his back in the snow.

Some people walk on water
Some people walk on broken glass
Some just walk round and round
in their dreams
Some just keep falling down.

So when you see a man who's broken
Pick him up and carry him
And when you see a woman who's broken
Put her all into your arms
Cause we don't know where we come from
We don't know what we are.

So when you see a man who's broken
Pick him up and carry him
And when you see a woman who's broken
Put her all into your arms
Cause we don't know where we come frm.
We don't know what we are.

And you? You're no one
And you? You're falling
And you? You're travelling
Travelling at the speed of light.

And you? You're no one
And you? You're falling
And you? You're travelling
Travelling at the speed of light.