Saturday, February 28, 2009



GRÁTIS ACTIVIDADES DE ESFORÇO GRATUITAS

LISTA GRACIOSAMENTE COMPLETADA POR MUITA GENTE

1. Frequentar um cabeleireiro estagiário, experimentar novo corte
2. RECOLHER Amostras de perfume na entrada da perfumaria
3. Maquilhagem com apoio técnico em lojas da especialidade
4. COMER Bolachas e queijos em promoção em supermercados
5. COMER Confeitaria do dia anterior nas traseiras do prédio
6. Telefonar para a mesma rede gratuitamente ou aproveitar promoções
7. RECICLAR Sacos plásticos dos supermercados
8. ROUBAR Pregos de obras
9. PEDIR Areia da praia
10. ARMAZENAR Água dos fontanários
11. FAZER Exercício, primeira aula em diferentes ginásios
12. Banho e sauna em ginásios, igualmente gratuitos os primeiros
13. ROUBAR Papel higiénico em wcs de museus
14. COMER Lanches em inaugurações
15. Bebidas em inaugurações
16. COMER Traseiras de um restaurante
17. USAR Medicamentos: servir de cobaias
18. RECOLHER Fruta tocada nos mercados
19. LER Jornais gratuitos
20. LER Jornais do dia anterior metro e transportes públicos
21. Balneários públicos
22. Plantar fruta e legumes no parque da cidade
23. Recolhas nocturnas de electrodomésticos
24. Ir a bodas
25. RECOLHER Água da chuva para cozinhar
26. Deslocações a pé, APANHAR boleia
27. Candidatura a bicicletas públicas
28. Ficar com os bilhetes diários de metro de quem sai da cidade
29. Esperar pelo intervalo dos concertos para entrar
30. Ir a banhos na praia ou rio mais próximo
31. Lavar roupa nos lavadouros públicos
32. ROUBAR lâmpadas
33. Desviar electricidade
34. Encontrar sapatos de mortos recentes
35. Plantar batatas no jardim mais próximo (é fácil)
36. Viajar de acordo com o calendário dos camionistas
37. Gatos para desratizar a casa
38. Recolha de resto de madeira de embarcações ou recolha de pinhas na floresta para fogueira
39. Bilhetes para antestreias

Thursday, February 26, 2009

ESTUDOS

Monday, February 23, 2009

:ADA:

TEARES


Who was Ada?
Ada Lovelace was one of the world's first computer programmers, and one of the first people to see computers as more than just a machine for doing sums. She wrote programmes for Charles Babbage's Analytical Engine, a general-purpose computing machine, despite the fact that it was never built. She also wrote the very first description of a computer and of software.

Sunday, February 22, 2009

CIRCULO DE LEITORES



Nós somos um triângulo de humildes leitores.

Para se criar uma cena é realmente preciso criar uma cena (one issue, one scene); mas em português (aqui) parece tudo igual.

No final a experiência é do próprio por si mesmo; ora o que se deve comentar então?

Depois de meses de conselhos e avisos, Os INDIFERENTES de Gramsci.

Não vai haver um dia sem que eu saia para me purificar no fumo dos carros, e sem que esmague mais uma linha da superstição que à força impõe que a felicidade não é aqui.

[Este é o múltiplo da Wanda 2 que está a ser dobrada e agrafada; calculo que não vamos fazer lançamento porque tenho tido momentos de cansaço e sonolência que segundo parece é anemia, embora esta semana já tenha o pedido dos exames, o melhor é adiar; gosto mais deste que do anterior, mas ainda não consigo imaginar no papel; sei que não estamos motivados /$/ para imprimir.]

Friday, February 20, 2009


Entre Todas As Coisas E Cores

A dificuldade de constituir uma Estética reside na desconfiança da escolha feita.
Outra dificuldade é encontrar propostas de uma Estética parecidas, que confundem, dispersam e angustiam, e averiguar mais tarde que eram absolutamente distintas. Procuro um exemplo, chegará mais tarde.

Há uma Estética na Praça dos Poveiros.
Hoje, inesperadamente de tarde dois indianos colocaram comida em plena Praça. Esperei pelo que ia acontecer debaixo do Sol. Eu, dois velhos, quatro mães e uma filha (não mascarada), o Kurt Cobain mais um cão, um grupo de africanos, uma sevilhana, uma dama à antiga, ficamos atentos. A comida cor de açafrão foi comida por um cão, gaivotas, pombos, pardais e gatos (- já antes vi um a comer um pombo ali no mesmo sítio e em vez de o impedir chorei). Somos todos Aliados na falta de Planos.

Tarefa a seguir: destronar a Utilidade com ferramentas seleccionadas.

Wednesday, February 18, 2009

Cheguei a casa de visitar o jardim zoológico de Lisboa e o Seixal de barco, jantar com a Paula e comprar mais três livros (sem quebrar a regra de que li os anteriores excepto Rosseau) e recebi dois comentários. Não costumo receber comentários, nem bons, nem maus. Os que recebo muitas vezes não entendo, como se o que eu escrevo (também) não fizesse sentido. Penso que muito se pensará que eu escrevo um diário, mas isso não me é muito normal porque me faz confusão dizer exactamente o que faço – porque o que faço é menos do que o que penso. E o que imagino é mais importante ainda. Coloco aqui pecinhas para me compor; o que também não quer dizer que tenha uma grande actividade para além disto, aliás a minha grande e (quase) única actividade é constituir uma estética que me seja natural e favorável. O que venho aqui colocar são pecinhas que não têm espaço nas relações humanas diárias. Nessas tem espaço o telefone e os telefonemas (eu não gosto de falar ao telemóvel excepto com o Mário) e conversas, muitas agradáveis como falar com o João e a Martírio (recentemente encontrada neste estado e com o cabelo em chamas – foi o acidente de lhe termos posto fogo com uma vela). A restante sociabilidade é uma socioplina, uma tentativa de me disciplinar. Afinal o que este blog é, é uma carrada de penas num pedaço de piche. Não me fazem sentir melhor, nem mais desperta, nem mais integrada. Não imagino sequer o que lêem aqui. Saio muitas vezes e danço bastante e, tal como correr no ar poluído desta cidade, ajuda-me a não ter uma má apresentação na hora de ter que me apresentar. Mas isso não quer dizer que esteja sempre bem disposta, antes pelo contrario, o que pensar quando se dança? Que o pé e o braço vão na mesma direcção. Em resposta ao comentário da Escola das Gatas, se reconheço, o olhar, de quem pergunta para jogar (se quiseres fazemos um desenho juntas), é uma escola com os professores que já sabes que são os melhores. Não sei que descrição posso fazer de uma escola tão singular. Frequentaria essa mesma escola se tivesse tido oportunidade, mas só porque o conteúdo me é totalmente desconhecido. Quando as três saem de casa, de manhã cedo, perto das 9, depois de beberem leite (não pode ser magro) despedem-se e só aparecem depois muito mais tarde com cheiro a gataria. Penso que fazem duelos (é meia noite, tenho que ir ver o que o Mário escreveu). A minha irmã apanhou duas a trocar carícias nos genitais e por isso penso que levam a sério a limpeza do tipo dos balneários das outras escolas. Também aparecem com feridas nas costas e eu acredito que pratiquem duelos tipo espadachins! De resto, que sentido faz humanizar as gatas se eu desconfio que mais vale gatificar humanos? Espero não desapontar na descrição e aproveitar para falar de outras coisas. As comunidades vivem de superstições e acreditam que da individualidade irreverente surge a consequência da superstição que se abate sobre todos; as superstições florescem e apodrecem. O melhor da sociplina é a superação activa. Que estética! As gatas também fazem lavores e sabem jogar muito bem.

SOCIAPLINA (apontamentos do Tejo)
1. Um cartaz em placa de esferovite a dizer.
2. As laranjeiras não pensam (demasiado) antes de agir.
3. Os viveiros assustam, com animais e plantas e estátuas (jardim zoológico de LISBOA), mas são um exemplo de comunidade forçada.
4. A electricidade, os apagões e os sistemas encurralam-se em contas desmesuradas para pagar. Afinal o que nos une é a luz.
5. O cinema alfabetiza, a industria aliena, as mãos escavam em acção.

(a imagem da BF ainda não foi alterada como previsto, em breve no site)
(mudaria mais uma vez o texto da superstição antes que me esqueça como é que é)
(Naturezas mortas; a minha estética é, suponho, a de Llansol e de Acker; porque são já Natureza)

Monday, February 16, 2009



...dos desencontros, a Estética mais radical.
Actualização do texto das superstições.
Procura de uma Estética do Mundo.

Saturday, February 14, 2009


Para a tua colecção de artistas em exercício de franco aborrecimento doméstico a jogar ao ventriloquismo com o futuro (vai nas costas).

E no futuro creio que seremos todos artistas se for possivel.

Friday, February 13, 2009

La ocultaría

Não demoro.

1. Dias mais contrastados estão por chegar.
2. A minha mãe ofereceu-me 20 euros pelo aniversário e contava com eles para comprar qualquer coisa; gastei 2 euros no pequeno almoço com um amigo a quem paguei a parte e 18 euros na Biblioteca das Belas Artes de multa. O meu amigo devolveu-me os 2 euros de tarde, mas como fui jantar fora o dinheiro não chegava e pedi emprestado ao Mário 5 euros. Depois recebi 70 euros para comprar uma viagem low cost, mas tive que operar o gato, comprar um armário e ir ao dentista. Gastei no total 120 euros. Se o meu aniversário fosse todos os dias estaria ainda assim sempre a perder dinheiro.

Thursday, February 12, 2009

03.02.09: JL


Olá, Leonor,

Reflectindo bem sobre o assunto, peço-lhe desculpa, mas não acredito ser uma artista que possa constar numa lista sobre o futuro do panorama artístico português. E receio bem que também não o deseje ser. Não participo em apostas e tenho certo que não dependerá delas o meu trabalho. Agradeço o seu interesse, por mim e pelos meus projectos, mas criar-se-ia mais um equivoco sem necessidade.

No futuro seremos todos artistas.

Por vaidade envio-lhe uma fotografia minha e do meu trabalho, caso esteja interessada em publicar exactamente isto que lhe escrevo.

Tuesday, February 10, 2009

1.Imagino a Areosa de há muitos anos, para a Areosa estar exactamente igual até aparecer um taxista que diz, “bem mais barato se fosse de bicicleta”.

2.O taxista que fala hebraico, facas com punhos de marfim, mulheres armadas de metralhadoras automáticas a ir aos cinemas, e das bases subterrâneas que a qualquer momento viram ao contrário, no deserto da cidade Hf, onde são construídas por engenheiros que nunca mais viram a luz do dia. (moreno, bigode, espalhafatoso, meia idade)

3.E da baixa até a Areosa não se sobe muito.

4.O melhor presente de aniversário: na Estação de Campanhã, quando eu e a Daniela chegamos estava lá um expositor em cima do balde do lixo: e em cima dele estava uma boneca de conchas, a Daniela meteu-a na minha mochila mas não paguei nada por ela porque não estava lá ninguém, só o expositor e o preço escrito num pedaço de cartão...mais alguém viu isto? Era o trabalho de alguém? Plataforma 8.
1. Antes do jantar de aniversário vou passar na Escola das Gatas (explico mais tarde), onde se aprende lavores e a gostar de Lévi-Strauss, para festejar o meu aniversário.


2. Hoje comprei uma cristaleira para colocar os livros. [1. As cómodas, incomodam bastante; 2. Nem todas as cristaleiras levam lá dentro cristais] Primeiro, se me ofereces livros porque me interrompes quando estou a ler? Segundo, se me ofereces livros porque contas o que está lá ESCRITO antes de eu ter tempo de ler? Terceiro, quando se oferece livros, não se oferece a duas pessoas ao mesmo tempo? Quarto, se tenho demasiados livros, numa casa com a humidade que esta tem, onde nunca poderia estar dependurada uma obra de arte de jeito (Museu desolador e humiditário), tenho necessariamente que comprar mais móveis para os guardar.

3. Que desejos tenho eu para o futuro – faz parte do ritual de renovação espiritual dos tempos modernos quando sopramos velas: há rituais menos animados: quanto a rituais gostaria de renovar o salto à fogueira no aniversário por vez de o fazer no S..João – não digo. Ou pelo menos este: exercitar a actividade de não ressentir.

nota: um abraço para o Jam , eu fiquei mesmo emocionada.

Monday, February 09, 2009


1. Por se colocar um palavra por cima da outra, e empilha-las, sucessivamente, não quer dizer que se saiba o que se está a fazer.
2. Sexta feira começou na Quinta de noite e acabou no Sábado ao final da tarde quando adormecemos nos sofás do segundo andar do shopping Cidade do Porto. (Tudo o que é irrelevante não devia ser dito; por outro lado, excesso de desinteresse é venenífero). Quinta-feira acordei com a Sabrina deitada ao meu lado, depois de meses de distância, tapou-me a boca com o lombo para se aquecer (está cá um frio), levantei-me e distraí-me a colar o papel de parede com um stick de UHU, estavam as paredes todas esfoladas.
3. O shopping – olhei de novo para as paredes –, reparei que estavam cobertas de mármore rosa: o mesmo padrão das capas e forros dos livros.
4. A noite de sexta estava decorada por fita cola vermelha e eu agradeço com vénias a todos.
5. Penny Century, Revista Pública entrevista ao Ang Sousa (31 de Janeiro), MGL, todos muito conciliáveis; pelo absurdo de uns valorizo os outros. Hoje dou por mim a fazer arqueologia do pensamento: afinal quem é que reparou que a Agustina era monolítica? A Penny está fora porque vive no espaço e adquiriu super poderes apenas muito recentemente.
6. O resultado de IWD é este, sem premonições e sem balanços, estará para além dos juízos, Undocumented.

Wednesday, February 04, 2009

OLHOS BRILHANTES

Tuesday, February 03, 2009




AGENDA INCOMPLETA DO QUE NÃO SE PODE PERDER

DIA 06 FEV. – IWD
DIA 10 FEV. – O MEU ANIVERSÁRIO
DIA 13 FEV. – A ESPECTACULAR FESTA BDI, EM GUIMARÃES. Obs. LEVAR ÓCULOS DE SOL.

Sunday, February 01, 2009

DOIS PALMOS E DUAS MÃOS CHEIOS DE NEVE


1. Dia um de qualquer mês dá sorte. (R)
2. Um mau dia para pensar é um dia estragado.
3. Um Domingo é o primeiro dia da semana e não se percebe porque não é mais estimulante.
4. Num dia mau, não se decide, deixa-se que os outros decidam.

10h: dar de comer às gatas e pensar em mais uma dose de peixe frito, pegar na tesoura e fazer um recorte à toa. Fazer colagens é terapêutico.

11h: a casa tem água a escorrer porque a madeira das janelas está podre. Durante a noite uma porta abriu-se e ainda bem que a fechamos a tempo. Limpo a humidade para que ninguém sofra de alergias ou gripes; aspiro o pêlo das gatas e volto para a cama. Está quente, mas não consigo ler.

11.10h: gota de água: não tenho pachorra para me culpar por ser Domingo.

11.20h: descombino almoço e entro em pânico ao telefone; porque é peixe e vai sobrar.

11.30h: A4, e não fui eu que decidi. Adormeci 20m até chegar ao Marão.

12.30h: descalço as meias e ponho os pés na neve e aceito o choque como teste de resistência. Está frio e as botas são de cartão. Descobri isto porque estão moles e eu tenho os pés molhados com botas de Inverno. Os pés na neve é uma das mais bonitas imagens dos sites para maiores de idade russos. Um dia coleccionei planos muito aproximados de pés na neve e no gelo. E nunca vi de quem eram. Os pés estavam cortados. A imagem separou-os do resto.

12.45h: aproveitamos para fazer a fotografia do Hammons para a economia do artista. Vender neve! Neve como Arte. Diferentes bolas e diferentes tamanhos. Não consegui arranjar outra forma mais subtil de me apropriar da ideia dele. Como consigo que outro material sirva para o mesmo efeito? Nem a areia.

12.55h: comer neve parece-se com granizados.

13. 15h: decidi, vou mudar o meu texto. Acrescento mais duas superstições esta noite.

14.20h: secar as botas num restaurante com vinte motociclistas.

15.10h: roubar laranjas na berma da estrada e pensar mais na economia; como há um consenso nas mais diferentes opiniões.

17h: acabei de ler o texto da Marta e foi um consolo para o coração. Aprendi com ela a chamar "queridas".

18.30h: chego a casa com a máquina fotografica e a cabeça cheias. Despejo tudo no computador.

19h: a Maria chega às 20h aos Domingos e eu quero cozinhar para ela.

20.30h: as superstições serão completadas e o texto melhor coordenado.