Monday, November 17, 2008

Uma possibilidade - economia dos afectos – ultimamente falam-me muito disto e se é do sentir, a mim parece-me bem.

A minha irmã está a entrar em período descrença para com os mais profundos pensamentos humanos porque estes isentaram-se da participação das mais belas damas. E ela cita os nomes com desgosto e asco, nem os seus heróis o foram de facto – sem as damas, passam todos por velhacos.

A TCP, diz que no escondido há mais liberdade. O mesmo penso eu das damas, públicas o suficiente e atravessadas.

Pois, de certeza que as damas conversavam e tinham crises existenciais profundíssimas, tanto quanto agora – que as encontramos à peneira. Umas chatas idealistas como são, devem ter feito umas boas milhares de revoluções silenciosas.

E eu escuso-me de dizer isto muitas vezes porque tenho mil defeitos culturais culpáveis ao facto de me terem deixado escolher as minhas próprias referencias. E eu escolhi, entre as boas e más companhias - se ao menos houvesse alguém que me travasse. E as damas são, sem qualquer duvida, as que mais me implicam. Os meus fantasmas também.

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