Wednesday, June 03, 2009



Madam Ming said...


Há museus que são diferentes.
O CCB também tem palhaços de vez em quando.
Faz-me sempre lembrar o dia em que o rei faz anos e abre as portas do palácio para receber os seus subditos. Mas como istonão é uma monarquia não sei, fico confusa.
Este por exemplo mostra a colecção permanente em dias de festa.
A semana passada estive num que tinha uma exposição permanente de arte nacional, outra de artistas no activo e outra internacional. Se calhar que as coisas são melhores e mais bonitas nos outros países é mesmo verdade.

Eu detesto palhaços.

7:37 AM


more palhaços doesn't mean more gargalhadas said...

pessoalmente achei este teu texto mais livre e forte que o anterior, relativo ao mesmo tema central. presumo que, desta vez, não fizeste o esforço em dizer o que pensas de forma menos marinho pinto. percebo os contextos, portanto aplaudo as diferenças.

concordo com a ana no que se refere à natureza dos museus. mas como essa natureza é produto humano, bem pode haver excepções. encontramo-las por toda a parte e até em serralves. uma vez uns amigos estrangeiros (estou confusa se brasileiros se norte-americanos) elogiaram o facto de se ver (e ouvir) grupos de crianças no museu de forma não para-militar (mas presumo que lhes tenham revistado os bolsos para lhes retirar toda e qualquer arma de arremesso de tinta). e eu não entendi esse reparo porque achei que em todo o lado fosse assim. mas, afinal, não é. (falta é saber se isso se deve à existência de condições naturais a serralves que permita esse relaxamento, se à natureza das criancinhas portuguesas que impossibilita qualquer policiamento.)

já me alonguei nesta aparte e agora tenho de não ir a serralves para ir almoçar a matosinhos.

que pena.

eu gosto de palhaços profissionais

3:51 AM


L said...

Sobre o papel e não papel dos museus no apoio aos artistas locais, digo-te o mesmo que no outro dia: "The Transformation of the Avant-Garde", da Diana Crane.
Museus a exporem mortos ou consagrados o catano... Não há é cá suficientes artistas de fibra que façam pressão e lutem pelos seus direitos perante o Museu!

Não fui à Festa, e apenas agora li o tal texto do Público, onde, sucintamente,- e que alegria!- somos todos chamados de palhaços. Ninguém responsabiliza o Sr. Director por nada?!?

10:04 AM