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1. Quando se fala no Museu, é costume dizerem-me que estou a analisar segundo o ponto de vista da artista. Exacto - penso eu – que outro ponto de localização seria possível para mim? Não é o mesmo da socióloga, da economista, da crítica, da rapariga que visita o Museu de quando em vez e por aí fora, é o meu. E é claro que o meu não é neutro. Isto faz-me sentir bem.
2. Depois dizem-me que eu não tenho razão. Em menos de dez minutos: “Pensando melhor, entendo que tenhas essa opinião!”
3. Meia hora depois perguntam-me: “já escreveste sobre isso? gostava de ler”
4. No outro dia disseram-me, à esquina da rua x, que se devia pedir uma indemnização ao Estado por incapacidade em manter os seus cidadãos devidamente educados.
5. Eu perguntei, “qual será a melhor altura para meter os papeis?”
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