Wednesday, December 31, 2008
O primeiro livro com volume foi um sério investimento pessoal onde se sujaram e romperam as unhas.
Gostaria de fazer um manual de fazer livros onde podia explicar como é difícil fazer um objecto destes.
- O que implica trazer ao mundo dos objectos um outro objecto com um determinado valor que acrescente esse valor.
– Como se gere o trabalho enquanto colaboração; como se compartilham energias que nunca são iguais, nem em simultâneo.
– Qual a satisfação pessoal em desejar que o trabalho de alguém se torne visível e a escolha da melhor forma de o fazer.
– Como querer e ter vontade de ser radical nas escolhas que se fazem quando o mais fácil é neutralizar.
– Como reconhecer que o resultado equivale às energias que o geraram; e aceitar o resultado como para além das expectativas.
*
- desligar os aquecedores e fechar as porta: assaltos e curtos circuitos são frequentes nesta altura do ano.
- as festividades da passagens de ano: entre desconhecidos, cinco conhecidos apenas no total, todos muito bonitos.
Tuesday, December 30, 2008
Sunday, December 28, 2008
: Está um tal frio dentro desta casa que o frigorifico está desligado e os alimentos conservam-se na mesma.
- Arrastamos aquecedores pelas divisões e sai vapor das bocas.
: Temos gatos de três cores, embora nos faltem mais três para que não nos falte nenhuma – temos uma gataria arco-íris.
Acrescento principal no percurso e objecto desejado para o próximo ano,
com a minha espada rasgar um manto de forças, separar o melhor possível as reactivas e assegurar a conservação das afirmativas.
Segundo passo e derivação do primeiro, organizar banquetes harmoniosos entre fantasmas.
Terceiro, escavar covas (> crescer para dentro).
- Arrastamos aquecedores pelas divisões e sai vapor das bocas.
: Temos gatos de três cores, embora nos faltem mais três para que não nos falte nenhuma – temos uma gataria arco-íris.
Acrescento principal no percurso e objecto desejado para o próximo ano,
com a minha espada rasgar um manto de forças, separar o melhor possível as reactivas e assegurar a conservação das afirmativas.
Segundo passo e derivação do primeiro, organizar banquetes harmoniosos entre fantasmas.
Terceiro, escavar covas (> crescer para dentro).
Saturday, December 27, 2008
1. Ontem de manhã acordamos a pensar em mudar de casa. Desta vez gostaria de uma casa com jardim ou um terreno à volta, um poço se possível, possibilidade de cultivo. O Marco falou-me que ia viver para fora do centro. Eu fiquei chocada com a ideia. Até ele me aliciar com os prazeres dos subúrbios de Santa Cruz, já perto do mar quem sai de Custoias.
Gostaria de ter mais espaço e isto parece não tem fim.
Quarto, quarto maior, quarto pequeno e velho com humidade, casa, casa maior, casa velha, casa pequena, casa no centro, casa na periferia, casa longe.
E os fantasmas que se deixam para trás são como as alminhas que vêem comer à mesa depois da noite de Natal. (Se não comem, para o ano têm mais fome)
Ficam com uma casa inteira por conta deles e fazem novas amizades. Comigo, é certo, que não levo ninguém (nem morto).
Enquanto falávamos em mudanças: Ontem de manhã partimos para Vila Real depois Régua, Loureiro, Caldas de Moledo e Lamego.
E os montes cresciam.
Do litoral para as montanhas.
À medida que dávamos um avanço na viagem reconstruía as viagens de todos os anos, várias vezes, ao mesmo destino: A velha assassinada; O médico louco que perdeu o filho; O relógio que enfeitiçou o homem rico; Os milagres de um santo; O casino das Caldas de Moledo, O Carvalho Araújo e a casa da família; A Flor do Adro; A Senhora dos Remédios; ...
[Não tenho a certeza, mas penso que de fantasmas percebo eu ]
O rio Corgo e o rio Douro.
2. Nestes dias acordo pelas quatro da manhã e conto o toque dos sinos no Bonfim, não é totalmente desagradável. (ouvir sinos)
Lamento apenas que não tenha ouvido o intruso que roubou as jóias arte nova à vizinha de baixo. Veio com um carrinho e estragou-nos as escadas a empurrar o cofre.
Gostaria de ter mais espaço e isto parece não tem fim.
Quarto, quarto maior, quarto pequeno e velho com humidade, casa, casa maior, casa velha, casa pequena, casa no centro, casa na periferia, casa longe.
E os fantasmas que se deixam para trás são como as alminhas que vêem comer à mesa depois da noite de Natal. (Se não comem, para o ano têm mais fome)
Ficam com uma casa inteira por conta deles e fazem novas amizades. Comigo, é certo, que não levo ninguém (nem morto).
Enquanto falávamos em mudanças: Ontem de manhã partimos para Vila Real depois Régua, Loureiro, Caldas de Moledo e Lamego.
E os montes cresciam.
Do litoral para as montanhas.
À medida que dávamos um avanço na viagem reconstruía as viagens de todos os anos, várias vezes, ao mesmo destino: A velha assassinada; O médico louco que perdeu o filho; O relógio que enfeitiçou o homem rico; Os milagres de um santo; O casino das Caldas de Moledo, O Carvalho Araújo e a casa da família; A Flor do Adro; A Senhora dos Remédios; ...
[Não tenho a certeza, mas penso que de fantasmas percebo eu ]
O rio Corgo e o rio Douro.
2. Nestes dias acordo pelas quatro da manhã e conto o toque dos sinos no Bonfim, não é totalmente desagradável. (ouvir sinos)
Lamento apenas que não tenha ouvido o intruso que roubou as jóias arte nova à vizinha de baixo. Veio com um carrinho e estragou-nos as escadas a empurrar o cofre.
Tuesday, December 23, 2008
NÃO FAÇO JANTARES DE NATAL DESDE 2007 E SÓ VOLTAREI EM 2009
Jantar escondido,
Arrumar a roupa e separar o que preciso dar a ferro, aspirar com escovas para sair o pelo de gato, lavar o chão e a louça, comprar vegetais de todas as cores e carne. Três horas para reparar a aparelhagem, sintonizar o rádio na emissora nacional e gravar três com programas semanais com o melhor do ano de 2008.
Quatro horas a partir a carne e a cortais os vegetais. Cinco horas para sair do quarto e começar a limpeza no resto da casa. Meia hora a partir cebolas às rodelas. Escrever postais e embrulhar as revistas dos alunos para oferecer no jantar.
Esperar duas horas a comer pão com manteiga aquecido. Três horas a ler.
Chega a primeira visita que traz laranjas. A segunda tangerinas. Comer citrinos.
Chegam mais dez pessoas de uma só vez.
Contar histórias e fazer festas às gatas.
Trocar impressões sobre a Grécia. Comentar programas televisivos que ninguém vê.
Recitar poesia.
Cortar pão e embrulhá-lo com azeite. Cortar alho e acompanhar.
Beber muita água.
Contar mais história dos Natais passados.
Beber vinho com cravinho.
Tricotar emblemas de bandas com slogans esquisitos.
Abrir os presentes e vesti-los: CACHECOIS PARA TODOS!
- - - O livro do Mário vai ser lançado dia 9.
Ontem fui a Lisboa em visita de estudo.
Sunday, December 21, 2008
"Finita", segunda ronda de leitura pela noite dentro. As imagens não eram necessárias. "Onde há prazer, o conhecimento está próximo".
Isabel, Ana, Pedro, Sabrina, Michu, Gengibra, desejam uma noite de Natal muito tranquila entre família e amigos, e recomendam os jogos a feijões e todos os teatros amadores (pf. desliguem os telemóveis).
Agradecem também todas as felicitações enviadas.
Amanhã é o dia de limpeza do ano 2008; Terça é a visita dos amigos e familiares distantes; Quarta é dia de meditação.
Isabel, Ana, Pedro, Sabrina, Michu, Gengibra, desejam uma noite de Natal muito tranquila entre família e amigos, e recomendam os jogos a feijões e todos os teatros amadores (pf. desliguem os telemóveis).
Agradecem também todas as felicitações enviadas.
Amanhã é o dia de limpeza do ano 2008; Terça é a visita dos amigos e familiares distantes; Quarta é dia de meditação.
Saturday, December 20, 2008
Thursday, December 18, 2008
EXPECTATIVAS
O dia de hoje começou tardiamente com a troca de desabafos sobre a discussão e crítica sobre cultura em Portugal – tudo a propósito de um jornal, de um site e de muitas associações, pseudo-instituições, comunidades que trabalham para se imporem com valor próprio e verdadeiramente alternativo.
Isto é a Europa e o mundo a sacudir-se.
O que se vive em toda a Europa por isto e por aquilo, pela política e pela vida e por isso tudo que é cultura – desenganem-se – que aqui não vai ter qualquer continuidade, nem numa escala ligeira. O que sacudimos, de vez em quando é pó – mas pouquinho.
Tenho boas noticias:
“A flecha, bela pena para se escrever” (MGL)
E sim, amanhã vai estar sol.
Isto é a Europa e o mundo a sacudir-se.
O que se vive em toda a Europa por isto e por aquilo, pela política e pela vida e por isso tudo que é cultura – desenganem-se – que aqui não vai ter qualquer continuidade, nem numa escala ligeira. O que sacudimos, de vez em quando é pó – mas pouquinho.
Tenho boas noticias:
“A flecha, bela pena para se escrever” (MGL)
E sim, amanhã vai estar sol.
Wednesday, December 17, 2008
Tenho o templo de Diana iluminado num ambiento escuro, numa noite muito escura. Comprei-o ontem, com mais um jardim público na Covilhã.
Anteriormente comprava praias e piscinas, mas agora no Inverno cai-me a nostalgia destes sítios.
Não é uma aventura maior comprar flores e gatos em cima de pianos. Tenho essa possibilidade financeira e não tenho problemas morais em ter comigo o que é maior que eu.
Saindo de Benjamin e voltando à noite escura; quando um polícia mata um estudante. E os monumentos são sítios de confronto. - (racham em dois)
Quero que nunca acabe e que aqui comece, mas quero entender em que direcção correm, senão é um mal sem nome. É sempre assim. Ou nasce sem nome (está lá, mas não tem nome)ou é purificada no caminho. É tal como o som dos protestos. Ouvem-se lá, mas de qualquer forma, os mediadores calam-nos pelo caminho. Esses insubordinados - é o que vem no jornal; esses insurrectos, ouvimos na tv; esses vadios, passaram na rádio.
A Sara desistiu da Hora H, pedi-lhe que voltasse a desenhar essa história, o dia da Invasão (R.Bradbury).
Anteriormente comprava praias e piscinas, mas agora no Inverno cai-me a nostalgia destes sítios.
Não é uma aventura maior comprar flores e gatos em cima de pianos. Tenho essa possibilidade financeira e não tenho problemas morais em ter comigo o que é maior que eu.
Saindo de Benjamin e voltando à noite escura; quando um polícia mata um estudante. E os monumentos são sítios de confronto. - (racham em dois)
Quero que nunca acabe e que aqui comece, mas quero entender em que direcção correm, senão é um mal sem nome. É sempre assim. Ou nasce sem nome (está lá, mas não tem nome)ou é purificada no caminho. É tal como o som dos protestos. Ouvem-se lá, mas de qualquer forma, os mediadores calam-nos pelo caminho. Esses insubordinados - é o que vem no jornal; esses insurrectos, ouvimos na tv; esses vadios, passaram na rádio.
A Sara desistiu da Hora H, pedi-lhe que voltasse a desenhar essa história, o dia da Invasão (R.Bradbury).
Tuesday, December 16, 2008
WE ARE SO FRAGILE
1.O dia em que o spam deu jeito para perceber melhor os relógios suíços.
2.O réplicas oferece cartões de crédito. E nunca mais vi, de facto, um projecto com esse grande senhor da FRAUDE. E havia muitas ideias a circular. Verdade que é neste momento que nos é mais útil, na falta de pechinchas verdadeiras. Nem as minhas habituais lojas de ouro usado estão para baixar os preços.
3.Prenda do Presépio: gostaria de ter um jogo de Xadrez (vi um com peças em marfim - gosto do branco Marfim mas são coisas mais mortas que o ouro). E muitas playlists para renovar o ambiente.
4.Hoje comprei postais e enviei-os. À Clare. (é claire!)
5.O melhor postal, um cão com um embrulho na boca com a seguinte legenda: O PRESENTE PINTADO COM A BOCA.
6.Previsões de futuro: faço-as mas mal.
7.Para I Want discipline vou trabalhar um cenário minimal, linhas e cor.
Monday, December 15, 2008
Saturday, December 13, 2008
- “Carbonária, no estúdio zero, por três artistas, foi a melhor actuação de teatro em muitos muitos anos.”
- “Prova o quê?”
- “Que o acrescento exterior é isto, traz qualidade, novidade também. É assim em todas as áreas - estendem os seus limites com o confronto da experimentação arriscada efectuada por alguém não especializado. Não me distraí um minuto de tal maneira a peça fixou a atenção dos meus fígados. Quer dizer, fui agarrada no presente, nessa experiência.
- “E mais?”
- “No final bati palmas porque gosto de responder assim e porque me apetecia tanto agradecer. Aliás, agradeço-lhe muitas vezes. Hoje é o ultimo dia (prometi que não colocava isto aqui) e por isso sacrifico o meu dia para que possas ver a peça. Fico no Porto, mesmo com chuva e o céu tipo cinzeiro.”
- “Vens comigo? Nós já lemos o livro, não sei se te recordas....”
- “Porque não? Vou comprar o almoço que é mundano e libertador (tarefa para a qual fui especialmente dotada) e tratar das gatas - agora não importa o livro”
- “Prova o quê?”
- “Que o acrescento exterior é isto, traz qualidade, novidade também. É assim em todas as áreas - estendem os seus limites com o confronto da experimentação arriscada efectuada por alguém não especializado. Não me distraí um minuto de tal maneira a peça fixou a atenção dos meus fígados. Quer dizer, fui agarrada no presente, nessa experiência.
- “E mais?”
- “No final bati palmas porque gosto de responder assim e porque me apetecia tanto agradecer. Aliás, agradeço-lhe muitas vezes. Hoje é o ultimo dia (prometi que não colocava isto aqui) e por isso sacrifico o meu dia para que possas ver a peça. Fico no Porto, mesmo com chuva e o céu tipo cinzeiro.”
- “Vens comigo? Nós já lemos o livro, não sei se te recordas....”
- “Porque não? Vou comprar o almoço que é mundano e libertador (tarefa para a qual fui especialmente dotada) e tratar das gatas - agora não importa o livro”
Friday, December 12, 2008
"la fontaine enquanto fazia azeite pensava nas fábulas - isso é artesanato;
O operário não pensa em nada, não constroi nada na sua cabeça, daí os as fábricas se consumirem com psicologos. O meu pai era idustrial, mas era ingenuo não conhecia os efeitos"
Do artesanato e da idÚstria, re-interpretação a partir da memória, M de Oliveira na Antena 1.
- NUNCA PERCAS UMA HORA DE SOL: NUNCA PERCAS UMA HORA DE NEVE; ESCREVE OS TEXTOS DA TUA MEDITAÇÃO: MESOS, O QUE É SECRETO, CRESCE.
Maria Gabriela Llasol
Thursday, December 11, 2008
EVENTO PROGRAMADO PELA CLARE
Entertainment & Arts - Books & Literature
Description:
The Performance Re-enactment Society
Is an occasional collective of artists, archivists and researchers, who use archival documents and audience’s memories to revive past art experiences and create them anew. Their collaborative performance re-enactments are acts of conservation and transform past works into new events.
Done any good books lately? Gilles Deleuze wrote that, "Books are not for repeated reading but should be used to do other things." Over four Acts, you are invited to join the Performance Reenactment Society to enact instruction-based artworks and make them happen again in the contemporary scene. Together we’ll be making some original artworks and remaking past happenings. We’ll be producing multiple versions, inspired by the artists who made the books in the exhibition. Drop in or join us for the series.
Wednesday, December 10, 2008
Escorregar na água. Espelhos de água. Amanhã desenho isso. Eu a escorregar na água de gelo derretido.
Apanhei dois sustos com neve, um em 1998 e outro em 2008.
“Imagina o melhor chutney barrado nas costas de um sapo!, isso é vida...”
“Então eu lambo-lhe as costas”
“E se fosse um bolo rei? Se não gostares de frutas cristalizadas?”
link para as imagens na galeria qazul.
Lê Laurie(1), para mim. “A man in a room, gambling”.
O cérebro de laurie fala-lhe coisas impressionantes, o homem é monótono, entretém-se com truques de cartas. Eu vou lá lamber disfarçada para não parecer mal. Mas
É importante ler. Para não perder nem um segundo sem se ter vivido em muitas linhas (nada paralelas) em simultâneo e para encher a linha em que se vai.
“Se tivesse oportunidade de perguntar alguma coisa a quem soubesse as respostas todas, perguntava: “estive enganada por quanto tempo?””
A verdade que se procura e viver em verdade.
Lista de perguntas a fazer, amanhã também.
(1)
I don't know about your brain- but mine is really bossy I come home from a day on the golf course and I find all these messages scribbled on wrinkled up scraps of paper and they say thing like: why don't you get a real job? or: you and what army? or: get a horse. and then I hear this voice comin from the back of my head uh huh (whoa-ho) yep! it's my brain again and when my brain talks to me, he says: take me out to the ballgame take me out to the park take me to the movies cause I love to sit in the dark take me to tahiti cause I love to be hot and take me out on the town tonight cause I know the new hot spot.
Apanhei dois sustos com neve, um em 1998 e outro em 2008.
“Imagina o melhor chutney barrado nas costas de um sapo!, isso é vida...”
“Então eu lambo-lhe as costas”
“E se fosse um bolo rei? Se não gostares de frutas cristalizadas?”
link para as imagens na galeria qazul.
Lê Laurie(1), para mim. “A man in a room, gambling”.
O cérebro de laurie fala-lhe coisas impressionantes, o homem é monótono, entretém-se com truques de cartas. Eu vou lá lamber disfarçada para não parecer mal. Mas
É importante ler. Para não perder nem um segundo sem se ter vivido em muitas linhas (nada paralelas) em simultâneo e para encher a linha em que se vai.
“Se tivesse oportunidade de perguntar alguma coisa a quem soubesse as respostas todas, perguntava: “estive enganada por quanto tempo?””
A verdade que se procura e viver em verdade.
Lista de perguntas a fazer, amanhã também.
(1)
I don't know about your brain- but mine is really bossy I come home from a day on the golf course and I find all these messages scribbled on wrinkled up scraps of paper and they say thing like: why don't you get a real job? or: you and what army? or: get a horse. and then I hear this voice comin from the back of my head uh huh (whoa-ho) yep! it's my brain again and when my brain talks to me, he says: take me out to the ballgame take me out to the park take me to the movies cause I love to sit in the dark take me to tahiti cause I love to be hot and take me out on the town tonight cause I know the new hot spot.
Tuesday, December 09, 2008
Sunday, December 07, 2008
Depois de ter metido a ideia do urso e do pedregulho arremessado à cabeça fui ao teatro e decidi que já não volto a ver peças da SK; as melhores representações, ainda assim, mesmo com tiques (tacs), são daqui. De ontem não tirei angustia nenhuma, nem senti fracasso, nem que a hora se aproximava. E decisão acertada porque o êxito da SK é tão industrial canibal que já é entretenimento e não catarse. Mais tarde dormiu o urso sobre o pedregulho que está sobre o crânio esmagado do jardineiro.
Friday, December 05, 2008
Thursday, December 04, 2008
CRU É SINCERO: o caminho da cabra!
As raparigas ainda tocam guitarra e os lindos calhau!
O melhor pelo NECK.
O melhor pelo NECK.
AS LENDAS E AS FONTAINHAS
Era uma vez um Urso que se escondeu do mundo e vivia completamente sozinho num bosque. Depois de algum tempo, ficou melancólico e agitado. Saiu, então, para andar e encontrou um jardineiro, que também levava vida de ermita, mas já ansiava companhia. O urso mudou-se para a cabana dele.
O jardineiro tornou-se eremita porque não tolerava tolos; mas como o urso mal falava três palavras por dia, ele podia continuar com seu trabalho sem ser perturbado. O urso costumava ir caçar e trazia alimento para os dois.
Quando o jardineiro ia dormir, o urso sentava-se ao seu lado, todo dedicação, a espantar as moscas que tentavam pousar-lhe no rosto. Um dia, porém, uma mosca aterrissou na ponta do nariz do homem e se recusou a ir embora. Furiosíssimo com ela, o urso achou uma pedra enorme e conseguiu matá-la. Infelizmente, ao fazer isso, esmagou também o cérebro do jardineiro.
O jardineiro tornou-se eremita porque não tolerava tolos; mas como o urso mal falava três palavras por dia, ele podia continuar com seu trabalho sem ser perturbado. O urso costumava ir caçar e trazia alimento para os dois.
Quando o jardineiro ia dormir, o urso sentava-se ao seu lado, todo dedicação, a espantar as moscas que tentavam pousar-lhe no rosto. Um dia, porém, uma mosca aterrissou na ponta do nariz do homem e se recusou a ir embora. Furiosíssimo com ela, o urso achou uma pedra enorme e conseguiu matá-la. Infelizmente, ao fazer isso, esmagou também o cérebro do jardineiro.
Wednesday, December 03, 2008
Those that don't know how to dance, whose spirits are too rigid to conquer the stiffness of their bodies, they are the ones who make dance as an inferior activity, a secondary art, like the decorative arts, like pottery and cooking. That's what happened to our culture, stiff an stuffy, which has privileged purely intellectual activity
Tuesday, December 02, 2008
Monday, December 01, 2008
Conduzi 1700 kilometros.
Águias, terras planas e outras montanhosas.
Para além gozei de sorte.
Para cá o que custou foi a falta de luz no Marco de Canaveses e a estrada a sumir-se e a engolir tudo o que estava à mão.
Pensei que ia ver espectros na estrada, mas só geleia de gelo.
Um fim de semana de teoria queer, feminista, transformista, marxista, onde se conjugar planos para destroçar o Universo.
E os malditos arquivos e os benditos Balcãs (e as Balcãs).
A Rússia é vermelha e branca dizia eu ao Dmitri que nem imaginava o meu regresso.
Contava mais, mas tenho o mesmo computador há 5 anos e não é portártil.
Está frio e tenho que ir comer caldo de peixe.
Por outro lado, se estás sozinha e neva, tens rádio e sem bateria de telemóvel, se o ambiente está tão seco no carro que tens os lábios esfolados, imagina-te num carro, a nevar lá fora, com rádio, sem bateria de telemovel e o ar está tão seco que mal respiras, e isso não era pior? Passou logo.
Águias, terras planas e outras montanhosas.
Para além gozei de sorte.
Para cá o que custou foi a falta de luz no Marco de Canaveses e a estrada a sumir-se e a engolir tudo o que estava à mão.
Pensei que ia ver espectros na estrada, mas só geleia de gelo.
Um fim de semana de teoria queer, feminista, transformista, marxista, onde se conjugar planos para destroçar o Universo.
E os malditos arquivos e os benditos Balcãs (e as Balcãs).
A Rússia é vermelha e branca dizia eu ao Dmitri que nem imaginava o meu regresso.
Contava mais, mas tenho o mesmo computador há 5 anos e não é portártil.
Está frio e tenho que ir comer caldo de peixe.
Por outro lado, se estás sozinha e neva, tens rádio e sem bateria de telemóvel, se o ambiente está tão seco no carro que tens os lábios esfolados, imagina-te num carro, a nevar lá fora, com rádio, sem bateria de telemovel e o ar está tão seco que mal respiras, e isso não era pior? Passou logo.
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