Sunday, September 06, 2009
1.
“(...)Viver é, aí, viajar. Viajar é correr perigos e aventuras, ficar prisioneiro dezenas de vezes, ser comprado e vendido como escravo, naufragar, violar cemitérios, mercadejar, ver-se num dia senhor no outro servo. É preciso, porém, não fazer disso um motivo de sofrimento e dor” – percebes? Lembras-te?
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2.
É preciso entender que eu não me vi “forçada”, de modo algum, a trabalhar com o edifício, com a História da Indústria, eu trabalhei com estes “temas” porque me “tocam”, porque me dizem respeito. Eu não falo da história do edifício de modo isolado, eu conto a minha própria história (humildemente) através dele. E bate certo ao ponto de se pensar que é o contrário que podia ser um trabalho de adaptação, porque nenhum saiu lesado, nem eu nem o edifício, nem as nossas histórias, porque se cruzam de muitas maneiras. (emissores reunidos)
3.
A suar brutamente (África tornou o cheiro diferente e inconstante), vou trocar de roupa e vestir a nova camisa cinzenta, para jantar.
Porque eu (também) me visto melhor para jantar em casa,
porque é uma festa ter as gatas todas à mesa e humanos calorosos.
Antes, olhava para cima, para as varandas e via pessoas a beber vinho e invejava-as.
Na realidade não gosto de restaurantes e aceito muito bem trocá-los por qualquer casa.
4.
E magreza que fora sempre fora sinónimo de inteligência...
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3 comments:
tenho saudades de jantar aí em casa!!
que coincidência, Lígia... eu também!
QUEM É QUE QUER VIR CÁ JANTAR!?
eu já não cozinho tanto quanto antes, mas ainda faço sopa de grão com raspas de lima que é uma maravilha...
no início deixei de cozinhar porque gostava demasiado e ficava com pouco tempo para fazer outras coisas.
Kill the angel of the house...
mas faço jantar - naturalmente - não me oponho.
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