Wednesday, February 06, 2008

MAD WOMAN IN THE ATTIC
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ISABEL CARVALHO
09.02.2006
Inaugura às 16h.
Poderá ser visitado até 15 de Março, por marcação.
MAD WOMAN IN THE ATTIC
Rua Alves Redol 407, 5ºDir. 4050-043 Porto. Portugal
t: +351 91 791 00 31 e: mw_intheattic@yahoo.com
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Formalmente, MAD WOMAN IN THE ATTIC é um espaço com cerca de 10 metros quadrados, paredes brancas, chão cinzento e uma claraboia. Esta pequena sala é uma arrecadação no último andar de um prédio de habitação. O espaço é de experimentação, apresentação e consolidação.
MAD WOMAN IN THE ATTIC é um project-room que propõe um confronto mais íntimo com a produção artística e a sua celebração. Este projecto quer ser discutido através de conversas a acontecer no momento e aceitando textos e imagens que surjam destas apresentações.
Os projectos podem ser visitados no dia da inauguração ou, por marcação, nas três semanas seguintes.
MAD WOMAN IN THE ATTIC é também responsável pela publicação de edições de artista.
O MAD WOMAN IN THE ATTIC existe desde Fevereiro de 2005 e já apresentou o trabalho de Nuno Ramalho, João Marçal, Amélia Alexandre, António Júlio, António Leal, Christine Fowler, Mafalda Santos, Carla Cruz, Renato Ferrão, André Guedes, Tânia Bandeira Duarte, Manuel Santos Maia, Ângelo Ferreira de Sousa e João Sousa Cardoso.

“Trap” de ISABEL CARVALHO é a primeira apresentação de 2008.
A gestão e programação do MAD WOMAN IN THE ATTIC é da responsabilidade de André Sousa.


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MAD WOMAN IN THE ATTIC
Tipo de evento_
Artes plásticas/ instalação / visual.
Artista/Obra apresentada_
Isabel Carvalho
Trap, 2007.

Inaugura_ Até_
SAB. 9 Fevereiro 2008 15 Março 2008
16:00/20:00 Visitas só por marcação pelo seguinte número:
André Sousa 91 791 00 31

Outras Informações_

Isabel Carvalho
Texto:


TRAP

Em estado de suspensão e construída a partir da união entre planos e superfícies, o culminar dos eixos principais em pontas angulosas, a repetição de entrançados e nós, o padrão que se lê da unidade resultante de linhas finas, mas fortes, e de aspecto pegajoso - a teia prende e protege.

Uma teia de afectos mal administrados - naturalmente direccionados segundo critérios desconhecidos e, por isso, equívocos.

Uma teia de caprichos, de chamadas de atenção e de submissão forçada às estranhas exigências dos seus sentimentos.

Uma teia de conquistas e capturas de vítimas voluntárias, por vezes, imobilizadas a pouco custo.

Uma teia de substitutos de um dia maior, de um sol forte e de uma primeira casa - materna.

Uma teia de generosidades, apreço e cuidados, sem retorno determinado de grande importância - excepto uma dependência mútua subtil e disfarçada.

Uma teia de linhas que produzem um padrão - uma forma decorativa, que se tatua nas articulações ou para preencher pequenos intervalos vazios em corpos cobertos de tinta.

Uma teia de forças e tensões que não se resolvem sem ser medindo a força.

Uma teia que se repete ao aparecer em outro sítio. No entanto, não esqueçamos que a matriz se mantém a mesma.

1 comment:

Anonymous said...

vou já a correr ver ...é já a seguir