Thursday, January 31, 2008
Wednesday, January 30, 2008
"WHY SHOULD I BLAME HER"
Às vezes despertamos e damo-nos conta que é “todo lo contrario” (Feria). Mantemos presente uma lista de pequenas certezas e quando umas caem, desenrascamos outras. Tal como o que se passa com quem não fuma, reclama do fumo e faz fita, um dia começa a fumar umas dezenas de cigarros por dia e fala do prazer de fazer uma pausa para o efeito ao meio da manhã. Dentro dos exemplo há os melhores e os piores casos – dos incertos constantes aos que conservam as certezas para além do seu prazo tornando a possível defesa das mesmas ridícula. Eu tenho um misto de micro-certezas e grandes-certezas, de curta e prolongada duração. Isto porque sou mais elástica do que pareço, mas não só, também porque me aborrece a constância de certas ideias.
Certo é que quem confia em si mesmo está disposto e é capaz de defender o que não é defensável, por provas, precisamente que é “todo lo contrario”. De tal maneira, que se o que acredita não bate certo com a realidade, então mais vale alterá-la e forçar um bocadinho! Acho esta postura absolutamente admirável.
É excêntrico e diabólico e por isso, eu gosto. Admiro. E é um problema, acreditar no delírio dos outros. Enfim. Por incrível que pareça, é este o meu pensamento do dia, doze dias antes do meu aniversário.
Tuesday, January 29, 2008
MY HEART IS IN A SHADOW
1.
Comboio para GMR, literatura, uma Bíblia de tatuagens.
Sentou-se ao meu lado uma freira a espreitar por cima do meu ombro.
Melhor imagem do livro: uma mulher com um palhaço no seio.
Segunda melhor imagem e conselho do dia: uma tatuagem de uma palavra na gengiva do lábio inferior.
2.
Bíblia dos sonhos: túneis é o meu forte.
3.
Há trabalho para fazer, mas estou a aprender a gostar de poesia com o Ezra Pound.
4.
Um lembrete: Lavender diamond, a banda do Ron Regé. (Obrigada pelo emai!)
Sunday, January 27, 2008
1.
Em pleno Setembro, andava eu com uma mochila atrás das costas, que estava perdida lá em casa e que pertencia a um dos amigos dos meus irmãos, para os lados da ribeira, a trabalhar no Salão. Lightning Bolt era a marca. O Brian quando a viu pasmou-se – “fizeram uma marca com banda dos meus amigos, mãn!”(1). E eu, que piscava mais o olho aos Aisler Set e ao Ron (saudades), Campos Magnéticos e sons parecidos, nem lhe liguei nenhuma. Os membros da banda, os dois, já na altura os outsiders dos outsiders (e por aí fora), hoje publicam/tocam por todo o lado.
Quando os conheci, a este grupo que por cá andou umas semanas, imaginei como era “really something” viver com eles, ter bandas e fazer desenhos, o tempo todo.
2.
A minha banda consegue ser mesmo surpreendente: um piano e duas vozes, duas guitarras e improviso ruidoso. Não creio que seja possível caracterizar a banda, quando for, vai deixar de ter piada. A verdade, é que somos mesmo muito bons.
3.
Vamos dar um concerto antes da ZDB para testar. 10 bilhetes para oferecer.
Saturday, January 26, 2008
...GOTH AS FUCK - NOVO ÊXITO DOS FLANELA DT - CONCERTO NA ZDB EM FEVEREIRO
Na próxima semana vou estar pela baixa nos ensaios dos FDT: amigos para chá e café nos intervalos faz-nos bem, manda-bitaites-do-rock nos ensaios faz-nos mal. Escreverei ou não uma letra sobre a rede terrorista de BCN? O vídeo anterior faz parte dos discos pedidos - não tinha pensado no assunto, mas fico contente por tornar este blog mais participativo. Ao rapaz que mandou vir um video dos "associates", cá está ele.
A exposição continua em Lisboa - se quiserem conversar sobre os trabalhos ou coisa e tal, liguem-me ou deixem recados aqui mesmo.
[E, já agora, fui piscar os olhos ao blog da Catarina, e em vez de responder lá, passo a fazê-lo aqui: Catarina, marcar uma conversa aberta era simpático, generoso e consequente, mas uma visita marcada e realizada por ti, parece-me ainda melhor. Mas isto são opções, umas tomam-se e outras rejeitam-se.]
Friday, January 25, 2008
Thursday, January 24, 2008
Monday, January 21, 2008
Sunday, January 20, 2008
FOLHA DE SALA
I.
Recentemente, vi de uma assentada os filmes "Stranger than paradise" (Jarmusch/1984), "Bande à part" (Godard/1964), "Permanent vacation" (Jarmusch/1980) e "Pickpocket" (Bresson/1959). Sendo filmes claramente distintos formal e esteticamente, afastados no tempo em cerca de 25 anos, há um aparente fio condutor que une os personagens e que define as diferentes narrativas: a oposição entre uma aceitável e previsível conduta social e um desejo visceral em deliberadamente ignorar e mesmo contrariar (por vezes de um modo violento, por vezes através da apatia) a expectativa que a sociedade deposita no indivíduo.
Os personagens dos vários filmes, impelidos internamente por uma forte paixão, (uma paixão pelo perigo, que por vezes se confunde com um desejo sexual) aceitam para si as consequências que advêm dos seus actos de rebeldia. Aceitam naturalmente o seu posicionamento social, pelo facto de a sua conduta não poder ser outra. A norma, a produtividade, a previsibilidade, a ordem, a educação aborrecem-nos.
II.
Em conversa com um amigo, este dizia-me que estava farto de manifestações panfletárias e ilustrativas no mundo da "arte política". Perguntava-se qual a real consequência desses actos a nível político - não se trataria afinal de mais uma forma oca, desprovida de paixão, em tudo semelhante, por exemplo, ao marketing de marcas de jeans? Por outro lado, admirava cada vez mais aqueles que por opção, decidiam desaparecer, apagar-se por entre actos aparentemente inócuos, dando origem a uma real acção política - a da não aceitação das regras do jogo social.
III.
Em "Biting the hand that feeds you" o questionamento da Disciplina e da Educação - duas manifestações de domesticação da paixão – permitem a Isabel Carvalho reflectir sobre o posicionamento do indivíduo em sociedade. Sem Disciplina, sem Educação, a vivência entre indivíduos seria necessariamente impossível, ou no mínimo caótica, acreditarão alguns. Recusar essa "dádiva" do colectivo, demonstra ingratidão, como quem morde a mão de quem lhe dá de comer.
Essa mordedura é apresentada pela via de estranhos exemplos como o de um visitante de um castelo que se torna num bandido, ou o de um professor de um colégio precocemente aposentado. Tal como os personagens dos filmes anteriormente citados, os "duplos" da artista propõe a sua fuga para um outro lugar, distante da previsibilidade, criando assim um espaço próprio de alternativa, aceitando as consequências dos seus actos.
BRAÇO DE FERRO
A publicação “A casa é sincera” já está impressa,
embora não tenha sido lançada.
Sim, é o segundo projecto publicado,
de muitos outros que se seguirão.
Graficamente está muito bonita,
Simples e totalmente legível
– eu perguntei ao Pedro como se paginava um projecto destes!
Tivemos na mão umas 3 ou 4 versões e não imprimimos
até chegar a uma que nos interessava aos dois.
E a questão era sempre esta: como se representa este projecto!
Sim, temos uma lista de futuras publicações,
mas gostaríamos que nos propusessem “livros/projecto”,
documentação de projectos, publicação de ensaios, e será
mais ou menos por aqui que nos vamos situar.
Em breve disponibilizo os sítios de venda,
entretanto peçam-nos para consultar, comprar ou trocar,
andamos com uma série deles às costas!
embora não tenha sido lançada.
Sim, é o segundo projecto publicado,
de muitos outros que se seguirão.
Graficamente está muito bonita,
Simples e totalmente legível
– eu perguntei ao Pedro como se paginava um projecto destes!
Tivemos na mão umas 3 ou 4 versões e não imprimimos
até chegar a uma que nos interessava aos dois.
E a questão era sempre esta: como se representa este projecto!
Sim, temos uma lista de futuras publicações,
mas gostaríamos que nos propusessem “livros/projecto”,
documentação de projectos, publicação de ensaios, e será
mais ou menos por aqui que nos vamos situar.
Em breve disponibilizo os sítios de venda,
entretanto peçam-nos para consultar, comprar ou trocar,
andamos com uma série deles às costas!
1. O japonês perto do Largo de Camões tem um sistema rotativo de pratinhos muito engraçado para fãs de miniaturas – tipo os cristais às cores, como os veados e os cisnes, que vêm naqueles conjuntos, os pais e as crias, amarrados uns aos outros por uma corrente dourada. Pois, foi neste sítio que comi cinco pudins Mandarin. Claro que são micro doses, mas ainda assim, fui incansável na minha procura de um sabor mais intenso. É que na verdade, estes pudins não sabem a nada – daí a piada de continuar a comê-los.
2. Durante a inauguração, e também no dia seguinte, encontrei muita gente que me falava da banda desenhada e ilustração que eu fazia há já uns anos. A minha família faz a mesma pergunta – antes perguntavam-me pelo Ballet, mas como isso já vai longe, agarram-se à última coisa que eu fiz, que eles se lembram, que puderam ver e ter uma opinião.
Até certo ponto eu entendo, o ressurgir do tema e até a nostalgia, mas vá lá, sejam sinceros, naquela altura éramos todos muito mais novos e cheios de sangue na guelra - não será o medo da perda da memoria desses tempo que isto se trata? Não estaremos prematuramente saudosos dos anos em que andamos à volta dos quadradinhos, dos concertos, dos livros, que nem cães a focinhar tudo que era novo e alternativo!?? Não estamos já com sentimentos de nostalgia pelos anos 90? É que para lá caminhamos.
Não seria capaz de renunciar o que fiz, e não tenho preconceitos nenhuns, o que aconteceu é que estou interessada em outro caminho. Com todo o respeito e muita simpatia por quem esteve comigo e que abordou o assunto, os mesmos sentimentos para quem continua a escrever sobre mim começando pela ligação à banda desenhada, e para quem a única referência que tem minha são esses old days, só posso dizer que, para além do Ballet, também me dediquei a outras coisas, o não que significa que eu seja isso, muito menos que me limite a isso.
O que justifica, este paragrafo, é que posso constatar a minha incapacidade de controlar a opinião pública sobre o que sou e o que faço. Pontualmente desfaço más interpretações desses tempos e tento explicar a mais verdadeira das verdades – esses tempos não me fazem falta nenhuma! Foram momentos, entre viagens e amizades, memoráveis, dos quais fica, um projecto educativo e uma forte paixão por ler banda desenhada – aliás, não há nada como tirar um dia só para ler bd e mais nada!
Ou seja, ficou o melhor, e o melhor possível, tudo o resto passo!
Daí, penso que não seria mau que se fechasse um capitulo e começasse outro. A manter este aberto, só posso desejar que se feche naturalmente e o quanto antes.
[Pedro, lembraste do suíço da livraria que recusou a oferta de satélites internacionais? Nós só não queríamos andar carregamos com todos aqueles exemplares, para poder comprar, na mesma loja, mais livros dos canadianos e os novos franco-belgas. No final acho que viemos com tudo, os nossos e os novos!]
3. Por falar nos anos 90...notei neste cenário num Sábado de tarde no bairro alto: café de esquina, tostas mistas a fumegar, meia de leite e príncipe, música dos G’N’R e três casais a cantarolar. Aparentemente parecia uma situação normal, até eu voltar aos back in the days, quando eu ouvia G’N’R e mais ninguém lá na escola sequer os conhecia!
Ou tínhamos todos, naquele café uma certa diferença de idades ou eu não entendo como é que há quem saiba, igualmente, as letras de cor, quando eu apenas conheci muito mais tarde – na altura do horror ao Axel – e já na faculdade, algumas pessoas que se lembram deles porque uma amigo distante também gostava. De qualquer maneira, fica aqui a questão desde quando há quem goste dos G’N’R, neste início de 2008?
4. Em Lisboa, ao Sábado e Domingo há pouca gente na rua até à tarde. O que me parece bem enquanto ritmo de vida, modo de ser, opção, etc, pois para mim, que não estou sintonizada desta maneira, acho invejável que se leve a sério o fim de semana. Lazer, bolas! Sem misturas. Eu gostei particularmente de estar com a Sílvia e o Daniel (ai, ai, espero que não se chateiem comigo) muito embora eles sejam incompatíveis juntos, estar separadamente com cada um continua a ser extraordinário.
5. O texto da folha de sala é lindíssimo e estou muito agradecida a quem o escreveu depois de muitos meses, anos, a acompanhar o meu processo de trabalho. Vou postá-lo aqui em cima.
6. Como prometido fui à exposição do Tudela e do Rigo. A minha opinião sobre os dois é muito clara e poupo os elogios exagerados e os golpes profundos. No todo a exposição do primeiro é muito forte, estão lá pistas que não levam a lado nenhum, porque são “segredo”, mas que no essencial funcionam porque nos provocam e inquietam. A do segundo vem na continuação do que ele, calculo, faz e mostra lá fora, o que é distinto do o que vimos na ZDB. Esta exposição traz novidades sobre o trabalho do Rigo, o que ao mesmo tempo não é assim tão novidade porque havia já alguma coisa que nos deixava adivinhar. Já agora, poupo as descrições - passem por lá!
Thursday, January 17, 2008
Eu tenho uma irmã igualzinha a mim para a qual não tenho nenhuma paciência e como sabem é muito mais simpática que eu. De qualquer maneira ela anda por NY e tem muitas coisas parecidas comigo. O Nigel por exemplo.
Ana+Nigel
Anita em NY
Wednesday, January 16, 2008
COLUNA SOCIAL
(Um titulo engraçado sacado directamente de outro blog)
1. Afinal era a Guernica! Logo à entrada. [Uma dedicatória a quem, depois ver esta pintura, fugiu com urgência para a casa de banho com a namorada. Não há maior elogio que se faça a uma obra]
E depois uma homenagem ao christian punk e depois vai por aí fora, e exposição, cheia de recortes.
2. Visitei a Casa Museu da Laura Dias (como poucas mulheres têm direito) e depois fui para LX. Acabei por não ver a exposição do T na GB. Já voltei para o Norte e depois regressei ao Sul e para o Norte outra vez. Surpreendentemente, desta vez comi em sítios muito engraçados, a bom preço e com qualidade.
3. O meu texto não termina... uma A4, limpa, a dar tanto trabalho.
4. No Brasileira fuma-se.
Novidades de LX,
AAAAAAAAAAAAAAAArrrrrrrrrrrrrrrrrghhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Mas já está quase montada e parece um lindo horror!
Pago três rodadas a quem vier do Porto ver a exposição.
blink blink!
Deixo o press release não "autorizado" = não sei quem é o autor, mas parece ter miolos.
“Biting the hand that feeds you”
Galeria Quadrado Azul, Lisboa.
Inauguração a 18 de Janeiro, pelas 22h
Patente até 1 de Março
Nesta exposição, Isabel Carvalho dá continuidade à exploração formal e conceptual de assuntos chave do seu percurso artístico: o privado/pessoal e o público/social e a relação entre ambos, manifestada nas regras de conduta social, na desobediência, na apatia, na fuga, na desistência, na educação, na produtividade ou na falta dela, etc.
Se em certos momentos do seu percurso foi mais explícito o seu posicionamento político perante questões muito concretas do domínio público, noutros prefere manter uma atitude mais subtil chegando mesmo a ser poética. De qualquer modo a força com que se relaciona com a realidade e a forma como a traduz nos seus trabalhos, seja utilizando o desenho - que sempre a acompanhou - a instalação, a pintura em tela ou em pequenos murais, definem-na como uma artista com uma forte atitude e questionamento do indivíduo na sociedade.
O título “Biting the hand that feeds you”, resume o que a artista entende ser um conjunto de factores que nos tornam naturalmente em seres ingratos de acordo com as expectativas criadas, quer individualmente, quer pelo colectivo a que se pertence. E dá exemplos de situações tão estranhas quanto a de um visitante de um castelo que se torna num bandido, ou de um professor de um colégio, precocemente aposentado.
AAAAAAAAAAAAAAAArrrrrrrrrrrrrrrrrghhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Mas já está quase montada e parece um lindo horror!
Pago três rodadas a quem vier do Porto ver a exposição.
blink blink!
Deixo o press release não "autorizado" = não sei quem é o autor, mas parece ter miolos.
“Biting the hand that feeds you”
Galeria Quadrado Azul, Lisboa.
Inauguração a 18 de Janeiro, pelas 22h
Patente até 1 de Março
Nesta exposição, Isabel Carvalho dá continuidade à exploração formal e conceptual de assuntos chave do seu percurso artístico: o privado/pessoal e o público/social e a relação entre ambos, manifestada nas regras de conduta social, na desobediência, na apatia, na fuga, na desistência, na educação, na produtividade ou na falta dela, etc.
Se em certos momentos do seu percurso foi mais explícito o seu posicionamento político perante questões muito concretas do domínio público, noutros prefere manter uma atitude mais subtil chegando mesmo a ser poética. De qualquer modo a força com que se relaciona com a realidade e a forma como a traduz nos seus trabalhos, seja utilizando o desenho - que sempre a acompanhou - a instalação, a pintura em tela ou em pequenos murais, definem-na como uma artista com uma forte atitude e questionamento do indivíduo na sociedade.
O título “Biting the hand that feeds you”, resume o que a artista entende ser um conjunto de factores que nos tornam naturalmente em seres ingratos de acordo com as expectativas criadas, quer individualmente, quer pelo colectivo a que se pertence. E dá exemplos de situações tão estranhas quanto a de um visitante de um castelo que se torna num bandido, ou de um professor de um colégio, precocemente aposentado.
Monday, January 14, 2008
Anos mais tarde
Visitante – Voltou ao castelo para se empregar no bengaleiro. A rapinice era descarada e inicialmente pequena – o dinheiro era o principal. Esperava denúncias que lhe causariam, por certo, castigos. Motivado pelo sucesso dos seus actos desenvolveu um plano que consistia em meter peças valiosas nos bolsos dos outros visitantes e esperar que estas fossem devolvidas. Nunca ninguém as devolveu - nunca a proximidade foi tão grande. Os seus planos cresceram e envolveu mais uns quantos colegas que, descrentes relativamente ao seu plano, acabaram por o denunciar.
Professor – O professor foi encontrado a desenhar secretamente o real em papelinhos encontrados ao calhas com excessiva fidelidade. A força do hábito. Tentou-se explicar e disse: “Assim penso menos”.
(1/8 do texto)
1. Para sexta há 3 convites, com as datas erradas e com o titulo mal escrito! Isto foi uma tortura. Mas não há nada que enganar: dia 18 SEXTA-FEIRA EM LISBOA! – BITING THE HAND THAT FEEDS YOU! (e os ananases), PELAS 22H, NO FINAL DA RUA DAS FLORES. A montagem da exposição tem tido os seus momentos – aplausos para Daniel Buren que desde o início tinha razão: a obra e o seu sítio. Para isso é preciso disponibilidade e da próxima vez – se a memória estiver musculada e de boa saúde – já sei que não vale a pena entrar em pânico a 300km de distância. A tempestade é lá, no meio das paredes brancas, bhu! Argh! Agora volto para o meu texto que está muito magrinho. Já estou destreinada de escrever por falta de tempo.
A imagem foi a lili que me enviou e vem mesmo a calhar!
2. Ainda para sexta-feira, muito provavelmente sairá o braço de ferro #2- deixo aqui mais informações em breve, ou seja, quando o pedro chegar da gráfica. Aceitam-se propostas de projectos, aceitam-se encomendas - aceitamos bem na maioria das vezes, o que nos dão.
Sunday, January 13, 2008
SEGUNDA - 'E REMIX!
[Chorus]
GIRLS WHO ARE BOYS-WHO LIKE BOYS TO BE GIRLS-WHO DO BOYS LIKE THEY'RE GIRLS-WHO DO GIRLS LIKE THEY'RE BOYS-ALWAYS SHOULD BE SOMEONE YOU REALLY LOVE
(-há 10 anos atrás estávamos no UK)
Friday, January 11, 2008
Wednesday, January 09, 2008
SO...ARE BOYS IN JAPAN AFRAID OF YOU????
OOOOOOHHHHHHHHHHHH! YES! A não perder...A não perder...A não perder...A não perder...A não perder...A não perder...A não perder...A não perder...NO ALTERNATIVE GIRLS!!!NO ALTERNATIVE GIRLS!!!NO ALTERNATIVE GIRLS!!!NO ALTERNATIVE GIRLS!!!NO ALTERNATIVE GIRLS!!! - Fora do tempo e tudo mais, mas não resisti de incluir este vídeo - se tiverem medo voltem para o RW!
BAILE DOS BANDIDOS
1. Era tempo de RW e de seasong! Para que bailem todos os bandidos que cantam tão bem quanto ele. E viva a poesia cantada!
2. Quem quer jantar na sexta-feira em Lisboa? Os meus planos falharam e tenho que descer na sexta!
3. O Pedro está há dias a trabalhar numa coisita de 80 páginas que lhe dá água pela barba.
4. O Mário diz que vai comentar a fotografia que deixei aqui, mas não tem coragem.
5. O Pedro diz que uma depressão é quando vemos os nossos objectivos desfocados.
6. Lounge Lizards, alguém tem...aposto que sim.
7. RW, stay tunned!
Tuesday, January 08, 2008
Auto-complacência, valha-nos…
Não gosto de fazer exposições, não gosto de galerias, não sei gerir o tempo, e só penso na história do saxofonista do “sempre em ferias” – vai para a Europa e depois volta e depois cai e chega a ambulância. Tinha a certeza que ia fazer uma não - exposição e agora já não tenho porque sinto uma pressão na fronte e um peso nos dois joelhos (e os rins curados!). Assim, como se não houvesse futuro assim, seria a exposição.
Sunday, January 06, 2008
A ver se não me esqueço de ninguém...os meus amigos têm exposições a acontecer. A não perder nenhuma, a) porque eles são bons; b) porque são uns sacanas adoráveis. Catarina Carneiro de Sousa, dia 11 na Gesto, Porto; no mesmo dia o Pedro Tudela em LX. Dia 19 o Rigo também estreia (!) em LX. Entretanto, estarei entre Porto e LX a morder a mão que me mordeu...que me comeu!
(LL ela é tão fucked up! I love it!)
(LL ela é tão fucked up! I love it!)
Friday, January 04, 2008
1. Engraçado que o Alfredo nunca me deu problemas. O Alberto esteve adormecido todo o dia de ontem e hoje infernizou-me a vida. Soube que tinha rins muito cedo e a minha mãe disse que foi causado por uns figos secos mal tratados. Desta vez pode ter acontecidos pela mesma razão.
2. Engraçado que a arte portuguesa mais conhecida lá fora por ser portuguesa, parece ser feita por artistas cuja a infância (especificamente a passagem no Portugal dos pequeninos) foi traumatizante e que as aulas de trabalhos manuais serviram para se refugiarem dos bullies! Enfim, a mim aconteceu-me o mesmo, mas a adolescência, a que veio no momento certo e a atrasada, limpou essas marcas e deixou outras! Olha, é assim.
3. Estava a ler um artigo (num blog de um crítico de arte) sobre um artista que faz peças gigantes, ilustrações de coisitas, contos, anedotas, etc, muito material que podíamos dizer que era nosso, português!...e depois pensei na artista do coração com talheres e dei por mim a não saber distinguir os dois. E depois lembrei-me de mais dois artistas que para lá caminho, mas são mais novos. Será o “fazer-gigante-com-outros-materiais” uma escola?
4. Tenho saudades de ir ao Museu. Nenhumas de fumar desde o ano novo. De volta para o sofá e mais tarde vou a casa do André.
Thursday, January 03, 2008
Wednesday, January 02, 2008
A noite da passagem de ano foi assim-assim, rápida e intensa. Atenção às fotos publicadas por aí. Não vou negar nada, foi o que foi e o que foi, foi bom! Gostaria de saber onde posso encontrar as previsões para 2008. Alguém sabe? Gostaria de saber como vai ser pelo menos o começo. Não tenho tido tempo para postar novidades dignas de serem lidas. A wanda ressuscitou (agradecida às colaboradoras); eu “como” filmes a torto e a direito; tenho gripe (assim, aqui no meio até se torna relativo); tomei um banho gigante (aliás 2, no dia de ontem) para desintoxicar do 2007 e logo vou à praia. E para o Miguel – ainda estou à espera que me ligues, mas tu não sabes! Nem deves ver o blog – quando te encontrar vais ter que me dizer o que é amarelo e azul. Entretanto a minha irmã está NY. Ontem falamos ao telefone e ela disse que estava no sofá a ver um filme! Será que a minha irmã nunca chegou a NY?
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