1. Vou dedicar um trabalho ao Pierrot - já aqui fiz referência a ele a propósito de coisas terríveis. Desta vez o Pierrot representa, bem a propósito, as minhas insónias e os caprichos burgueses em geral.
2. Camisolas de lã narrativas. À primeira vista ninguém sabe do que falo. São as camisolas com desenhos de casas, florestas, pessoas, animais e outras coisas, que compõem um cenário que cabe todo nas costas ou no peito de quem as usa. Parecem camisolas-ecrã. Havia muitas nos anos oitenta e noventa dentro da tendência para as figurinhas humanas e as miniaturas animais, com muitas cores e excessiva decoração.
Aliás, lembrei-me agora que vivia fascinada por um termometro dentro do género, alemão, na casa de uns tios que entrava perfeitamente neste espirito. Eu penso que era uma necessidade da altura de "ter", materialmente falando. Claro está, eu também vivia na expectativa de um dia vir a ter uma destas camisola (o meu tema predilecto eram as montanhas com neve). Hoje não gosto.
3. Não tenho computador e por isso não tenho o correio em dia.
4. Alves & Pumar: há dias em que penso voltar ao Museu, mas depois, pensando bem, não estarei a considerar apenas as minhas emoções? O que esta mal, claro! Iria lá tomar o pequeno-almoço, almoçar com os colegas do escritório, passar na livraria, ou apenas fazer xixi – o MM, ia lá muito a livraria. Mas qualquer uma destas actividades posso fazer fora do Museu.
5. Bem, como os regressos não são propriamente assunto (até são, mas só mais tarde), importa apenas referir que cheguei a pensar no assunto e já esta, é só isso.
6. Está um dia de sol. Ontem estava pior e por isso fui empurrada primeiro para um metro e depois para um comboio, uma vez que já começava a incomodar, a mim e aos outros, com as minhas insónias (calculo que me passaria o mesmo que aos soldados americanos quando são submitidos a privações de sono!). Voltei passadas oito horas. Percorremos a noite e acabamos num concerto gótico que me tirou as forças. Sua realeza, o príncipe dos góticos, estava por lá. Um concerto do género querer-se-ia (!) sério e pesaroso, mas eu, que assisti a outras vagas mais antigas de grupos góticos, posso dizer que a postura nem sempre foi esta - dramática, com olhos só com as claras expostas e de braços estendidos. Logo, em meu entender, podemos dançar frenéticamente a música gótica como forma de expressar quer simpatia pela banda em palco como também resposta adequada ao ritmo – foi isso que me aconteceu.
7. Eu não dormia porque tinha medo.
Friday, March 21, 2008
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