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A exclusão é sempre uma forma de poder, quer como forma de condescendência – na sua vertente “positiva” –, quer como forma de marginalização – na sua vertente “negativa”. De acordo com Foucault, o museu, ou qualquer outra instituição, exerce o seu poder mesmo sobre objectos e sujeitos que parecem ser-lhe alheios. Ao serem excluídos pela instituição ou ao decidirem excluir-se a si mesmos participam da mesma forma no processo de confirmar o poder da instituição. No que diz respeito ao poder, tal como é entendido por Foucault, ou está a ser exercido ou então não existe – não há poder em potência. A chave é perceber que neste esquema o poder não é exercido apenas por parte da instituição, mas conta com a participação activa das pessoas sobre as quais é exercido. Se elas modificarem o modo como participam nele, o poder também muda.
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Wednesday, August 12, 2009
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