Friday, August 28, 2009
III
As palavras tiveram uma presença importante nestas férias: 1as palavras ditas, faladas, (que parecem esconder mais do que mostram, sem haver má intenção, apenas é assim que acontece com a linguagem verbal) que tal como algumas palavras escritas (diários), mal surge uma oportunidade, revelam a nossa mais profunda intimidade. Palavras que eu gosto, são as que se formam do 2“Prazer do texto”, são as urgentes registar para lembrar – e repetir -, tais são: as palavras impressas nas 3t-shirts (livros em tecido) e as 4palavras de disputa entre rapazes no parque (estavam certamente mais de 20 colados uns aos outros, mas só dois competiam e os outros assistiam). Os 5palavrões, não são nem necessários, nem agradáveis, mas é uma linguagem marginal que é necessário recuperar – dizem-me algumas pessoas conhecidas. Sobre as palavras ainda – descansa-me saber que os 6livros têm uma esperança de vida superior à de qualquer ser vivo que eu conheço (retiro as espécies vegetais) e por isso não me angustiam porque não tenho medo de os perder. Os lugares para receber palavras: a 6Piscina de Leça ao final da tarde ou na cama – antes de adormecer apagar o livro. Mas, ainda melhor, são as 7palavras cruzadas, onde o jogo das palavras transmite sentidos ocultos.
(continuação amanhã)
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