Monday, December 31, 2007
!ARTFORUM!
Celebração da passagem de ano/ post adiado /fraqueza e vaidade! O 2010 é que vai ser. Hehe!
(XI-CORAÇÃO PARA OS DOIS RAPAZES DA FOTO!)
Saturday, December 22, 2007
Boas razões para passar um bom natal: festivais de música e jantares com amigos. Aconselho no próximo ano o Festival Experimental (cá no Porto, com o Tudela, o Carvalhais e amigos, no Passos), o Festival promovido pelo “Filho Único” (em Lisboa) e o meu festival – o Festival Sincero. O ano passado foi de arromba, muita sinceridade e muito talento. Desta vez estou indecisa. Adiante. Sobre os jantares, ainda só vou no segundo. Estou com menos jantares e almoços calendarizados, mas ainda tenho 2 dias pela frente. Alguns ficaram para os reis. Faltava acrescentar os concertos do dia 25 - o natal comix!
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DIY North Polar Express!
Merry Xmas!
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A minha total simpatia pelos alunos da faup que me ajudaram a produzir este postal de Natal. Desejo, especialmente a eles, um bom descanso de Natal e grandes planos para o ano novo. A todos os visitantes do meu blog, desejo um bom 2008 e que este seja melhor que o 2007. Desejo também que acreditem que lá por o ano mudar, se não mudam as atitudes vamos olha para trás e concluir que afinal todos os anos são iguais.
Friday, December 21, 2007
Thursday, December 20, 2007
Wednesday, December 19, 2007
LUXO!
Tal como prometido, cá vai a divulgação dos foundation.lu. Os downloads são gratuitos. Hip-hop Luxo e Português. Family of man é 90% Português, dos SSC, é um hino ao respeito pela diversidade num país onde uma só região do sul tem habitantes de 81 nacionalidades. Link no titulo para Family of man! Gosto muito.
http://www.foundationlu.de
http://www.foundationlu.de
Tuesday, December 18, 2007
WHERE IS MY MIND!
Letreiro que estava numa exposição: deveria ter perguntado ao artista se ainda estava em montagem! Mas não me atrevi.
Viagem ao LUX: salut mes amis! Correu tudo bem com a rádio, os rappers, o frio e os taxistas (abraços mil). O melhor, para além da autenticidade do casaco (blagh!), anedotas em quartos de hotel ainda são o máximo, roubar vinho em restaurantes também, subir para a pista de dança mais alta cool, mau humor ao pequeno almoço também me parece ok e depois passear pelas esculturas de bronze gastas pelo uso! Comer salmão e arenques...vá, cura constipações!
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especial natal
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Regalitos de Natal
Ofereço Playlists de uma hora!
Envio por correio, num cd.
[qualquer dia tenho uma rádio!]
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By the way: what is Christian punk?
(Acceptance of Christian punk is at times challenged both amongst members of the punk subculture and in some Christian churches. There are strong elements of anti-authoritarianism in both, such as challenging the uncritical acceptance of social norms in the church and the world. - numa wiki!)
Saturday, December 15, 2007
Thursday, December 13, 2007
ALGUEM QUE LHE DIGA QUALQUER COISA...
A proposito do MUDAM -
link do contacto - jornal lusono LUX
[A INCERTEZA DA ORIGEM DO CASACO DA JOANA VASCONCELOS]
Tuesday, December 11, 2007
HAVE YOU FIND ME!
Volto na segunda-feira. Já estou habituada ao acidental, o que é novidade é aceitá-lo tão bem!
Entretanto já saiu mais uma edição de "Las locas" do Xaime! Devia pensar numa alternativa, mas a alternativa está a ser não pensar e ficar na cama até às 12h com a Maggie e a Hoppie. No Sábado vai tudo correr bem! Suponho que sim...pelo menos.
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Dear Anna,
I thought this was a question of money...so I offered to pay, xxx euros - a simbolic amount of money! I also thought this could be about another "ego triping", so I said, if they don't do it we find another band! Whaterver it is, I'm going to try! will wait until tomorrow and then lets try another idea!
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Monday, December 10, 2007
VERONICA VITAL
Acrescenta-se mais um(a) à lista de nomes. E ela confessa-se:
1.
Sou realizadora de dois pequenos filmes de pornografia alternativa, não comercial, concebo enredos e guiões para filmes de outros realizadores e escrevo com regularidade sobre pornografia para diversas revistas da área – infelizmente, direccionadas para um público masculino. Ambiciono dirigir uma revista ou jornal online que aborde este tema a partir de uma nova perspectiva – certamente mais “correcta”, mais diversa e educativa.
2.
Sou uma curiosa, amadora de imagens em movimento de carácter pornográfico - não sou uma especialista em cinema, em género ou sexologia. Interesso-me pela História desta categoria de imagens, defendo uma nova pornografia e pretendo desenvolver projectos que me ajudem a encontrar uma melhor ligação com a pornografia e o seu meio.
O testemunho que aqui darei basear-se-á no meu percurso pessoal e na experiência partilhada com outros interessados em desenvolver trabalho a partir desta gaveta de imagens proibida.
3.
Nasci nos subúrbios de uma cidade relativamente pequena. Nos primeiros anos da adolescência consumi com alguma naturalidade “pornografia de quiosque” e durante um longo período de tempo deixei de o fazer motivada não tanto pela questão moral que se poderia afirmar como um obstáculo, mas por receio do efeito que já na altura aquelas imagens me provocavam - a pornografia causavam-me oscilações de ritmo respiratório e quanto mais continha e tentava normalizar, mais embaraçada ficava. Enfim, desde cedo, interessei-me pelo assunto.
4.
Actualmente tenho uma pasta de favoritos da Web consideravelmente ampla com o nome “Porno” onde estão elencados os sites de: realizadoras, produtoras, distribuidoras, actrizes, revistas, festivais, salões e blogs. Frequento com regularidade estes sítios para estar a par da actividade dos seus autores e previamente saber o que estão a preparar. A ronda à pasta é rotineira, e faço questão em não a esconder no desktop. Por vezes ocorre-me se não estarei exposta às questões legais relacionadas com a visualização destas imagens (fixas e em movimento, associadas a texto e som).
5.
Em Portugal tal como na maioria dos países europeus é permitido o consumo, dentro e fora da Web, restrito a maiores de idade, são tolerados todos os géneros à excepção dos casos previsto por lei, relacionados com a exploração de menores, casos de abuso e situações limite de violência com e sem consentimento.
As medidas de censura que existem são mais eficazes na proibição da comercialização e exposição deste material em lojas, sendo ou não especializadas, nos video clubs, nos cinemas e no âmbito do espaço público em geral. A aplicação destas medidas na pornografia que tornam o acesso tão restrito, ao bloquearem material considerado obsceno e capaz de incentivar à violência, reduz a possibilidade de contacto com um campo mais amplo da pornografia – porque generaliza e não contempla desvios.
A “pornografia de quiosque” – designação que uso com frequência para falar da pornografia de fraca qualidade, criativamente limitada, repetitiva, barata e estereotipada – através das imagens que nos apresenta, das representações da sexualidade que nos oferece, impõe-se como modelo que não está nem de acordo com a nossa sexualidade nem com o que dela se deseja. Este género (se assim lhe podemos chamar), infelizmente é o que passa no circuito de vigilância e ao qual temos mais fácil e imediato acesso.
(mais um excerto da conf. de sábado)
1.
Sou realizadora de dois pequenos filmes de pornografia alternativa, não comercial, concebo enredos e guiões para filmes de outros realizadores e escrevo com regularidade sobre pornografia para diversas revistas da área – infelizmente, direccionadas para um público masculino. Ambiciono dirigir uma revista ou jornal online que aborde este tema a partir de uma nova perspectiva – certamente mais “correcta”, mais diversa e educativa.
2.
Sou uma curiosa, amadora de imagens em movimento de carácter pornográfico - não sou uma especialista em cinema, em género ou sexologia. Interesso-me pela História desta categoria de imagens, defendo uma nova pornografia e pretendo desenvolver projectos que me ajudem a encontrar uma melhor ligação com a pornografia e o seu meio.
O testemunho que aqui darei basear-se-á no meu percurso pessoal e na experiência partilhada com outros interessados em desenvolver trabalho a partir desta gaveta de imagens proibida.
3.
Nasci nos subúrbios de uma cidade relativamente pequena. Nos primeiros anos da adolescência consumi com alguma naturalidade “pornografia de quiosque” e durante um longo período de tempo deixei de o fazer motivada não tanto pela questão moral que se poderia afirmar como um obstáculo, mas por receio do efeito que já na altura aquelas imagens me provocavam - a pornografia causavam-me oscilações de ritmo respiratório e quanto mais continha e tentava normalizar, mais embaraçada ficava. Enfim, desde cedo, interessei-me pelo assunto.
4.
Actualmente tenho uma pasta de favoritos da Web consideravelmente ampla com o nome “Porno” onde estão elencados os sites de: realizadoras, produtoras, distribuidoras, actrizes, revistas, festivais, salões e blogs. Frequento com regularidade estes sítios para estar a par da actividade dos seus autores e previamente saber o que estão a preparar. A ronda à pasta é rotineira, e faço questão em não a esconder no desktop. Por vezes ocorre-me se não estarei exposta às questões legais relacionadas com a visualização destas imagens (fixas e em movimento, associadas a texto e som).
5.
Em Portugal tal como na maioria dos países europeus é permitido o consumo, dentro e fora da Web, restrito a maiores de idade, são tolerados todos os géneros à excepção dos casos previsto por lei, relacionados com a exploração de menores, casos de abuso e situações limite de violência com e sem consentimento.
As medidas de censura que existem são mais eficazes na proibição da comercialização e exposição deste material em lojas, sendo ou não especializadas, nos video clubs, nos cinemas e no âmbito do espaço público em geral. A aplicação destas medidas na pornografia que tornam o acesso tão restrito, ao bloquearem material considerado obsceno e capaz de incentivar à violência, reduz a possibilidade de contacto com um campo mais amplo da pornografia – porque generaliza e não contempla desvios.
A “pornografia de quiosque” – designação que uso com frequência para falar da pornografia de fraca qualidade, criativamente limitada, repetitiva, barata e estereotipada – através das imagens que nos apresenta, das representações da sexualidade que nos oferece, impõe-se como modelo que não está nem de acordo com a nossa sexualidade nem com o que dela se deseja. Este género (se assim lhe podemos chamar), infelizmente é o que passa no circuito de vigilância e ao qual temos mais fácil e imediato acesso.
(mais um excerto da conf. de sábado)
Sunday, December 09, 2007
CISNE OU PATINHO FEIO!
Agradeço o público de ontem e as questões que colocaram (boa Max!), os comentários e até os desabafos! Quase que se pode dizer que estávamos entre rapazes! O texto será disponibilizado no catálogo do projecto fábrica. Já agora, uma vez que a apresentação está preparada, posso repeti-la em qualquer altura. Aproveitamos e apresentam-se alguns clássicos.
Friday, December 07, 2007
(excerto da conferência de amanhã no projecto fábrica - Guimarães - duração aprox.25m)
8.
A Web torna possível um mercado alternativo à demasiado lucrativa indústria pornográfica, ao permitir que pequenas indústrias pornográficas floresçam para um público especializado mais exigente artisticamente e mais fantasioso que o consumidor genérico da loja.
Existem na Web muitos sites que são autênticas empresas que promovem unicamente o seu autor(a) e respectivamente o seu corpo. A exploração económica do seu próprio corpo, a comercialização de todo o tipo de imagens e de merchandising com a sua imagem e/ou nome, situa-se oportunamente fora das grandes agências de recrutamento, das grandes produtoras e de toda a indústria em geral, tornando-se numa alternativa interessante no meio pornográfico. Outros sites têm uma organização menos centralizada na pessoa do autor/actor, e mais no género e na temática. Usualmente, reúnem-se grupos de interesse em torno destas plataformas.
Há naturalmente na Web a exploração interessada e interesseira, pelo vasto público que a frequenta, da indústria mainstream, mas existe, uma larga variedade de opções e este aspecto é sem dúvida o mais importante – há oportunidades de escolha.
Wednesday, December 05, 2007
Friends Pirates of The World United
Dear IC,
recently I walked over the White-Brigde near Lentos museum and even after many partial paint-overs, there is still something there. Our little stencil initals made for the skull-sprayings. I may be distracted with lot of things, but those wont let me forget you. Your doubts, your energy - postive as negative, your worries, your enthusiasm is still inspiring me. Last friday I quit my job, I'll move to a new flatshare, there is love in the air, and in the recent night from Sunday to Mondaay the MakesomeNoise-crew kicked some ass. More later.
Thanks for being Isabel,
Christiano (Christiano Pirateus)
Tuesday, December 04, 2007
!DISCIPLINE!
I love short songs!(DK)
O meu blog é um disparate. O estilo já está ultrapassado, podia ter feito mais umas brincadeiras no html ou qualquer coisita que lhe desse melhor figura, mas não tenho tempo, nem grande vocação para códigos. Os assuntos, é só honestidade e coisitas que eu gosto de falar, de ver e ouvir! Um dia destes podia redefinir o blog. Aceitam-se sugestões.
Hoje de tarde fico a fazer uma playlist de 60m. Que medo me dá ter de organizar músicas e me preocupar com sequências, passagens, melodias, e todas essas coisitas que ajudam o ouvinte a não perder a paciência.
Monday, December 03, 2007
ARTE & DESIGN
Thursday, November 29, 2007
O PIERROT E' UM TIPO SUPER TRISTE!
Wednesday, November 28, 2007
ANTES DE PARTIR NO FINAL DA SEMANA GOSTARIA DE TER MAIS AMIGOS...
Algumas amigas como as Erase Errata e outras diferentes e muitos outros amigos. Hã e não me digam que por estas coisas deixam de me levar a sério! A honestidade tem destas coisas.
NEM PERTO NEM LONGE
Se este texto tivesse como título “proximidade e distância” ia associar-se aos títulos que um amigo meu costuma dar às suas exposições e aos textos que escreve. “Perto e longe”, ainda assim é mais isento e distancia-se dos títulos cliché dos produtos e registos da actualidade. A questão é a seguinte: dado um interesse (interessado) genuíno e intenso num campo cultural, que possibilidades teremos de orientar esse nosso interesse de forma a não turvar a visão?
Os interesses, interessados, autênticos e intensíssimos aproximam-se da verdadeira paixão que, por vezes, ultrapassará a sensatez e o bom senso. Ou seja, deixamos de “ver” ou deixamos de saber ver, avaliar e discernir seja lá o que for que se coloque diante de nós, ou, ao qual nós nos aproximamos.
Ontem de tarde, no café de Ceuta, explicava a um (outro) amigo que gosta de boatos, affairs de elevador e casos obscuros, que há efectivamente muitas relações que ficam aquém da “distância do cuspo”! Nem tudo dá para isso, disse-lhe. E realmente, raras são as relações pessoais e objectuais, a essa proximidade. É que, com essa medida de afastamento tão pequeno não se vê nada.
A diferença está entre a perspectiva e a axonometria - uma visão limitada e uma outra ilimitada. Dois exemplos de visão, relação, extremos.
Quem sabe como se opera com estes dois sistemas de representação entenderá o que pretendo explicar. A uma perspectiva corresponde um campo visual relativamente pequeno, e permite-nos abranger 60 graus. Podemo-nos sempre colocar como observadores de modo a conseguir uma imagem mais abrangente e obtemos a tal “big Picture”, como se diz. Mas também podemos nos colocar em frente de uma parede ou outro obstáculo e não ver nada, a não ser a superfície texturada da parede. É uma decisão consciente ou não, de nos colocarmos para ver o particular ou o geral. E assim, conseguimos adquirir mais ou menos profundidade.
Com curiosidade, fazemos uma rotação para ver mais e colamos perspectivas diferentes. No final podemos chegar a uma panorâmica (colagem de 2 ou 3 imagens perspectivadas) ou até a outras imagens deste género, que não distorcendo a realidade (ou seja, sem forçar a que o campo de visão seja maior), apenas ampliam a noção de realidade. Dentro da perspectiva, este exemplo, de colagem é o oposto de olhar para a parede. (exemplo, observador colocado no centro de uma sala, com uma máquina fotográfica, a tirar fotografias até perfazer 360 graus à sua volta, apanhando tudo o que está à frente, aos lados e atrás...aliás estas noções deixam de existir, porque ele está no centro e só há frente, trás e lados à vez e em cada imagem de conquista!
A perspectiva é humana, a axonometria é divina. Diz-se assim, por conveniência, que só alguém muito afastado da realidade terrena poderia ver em axonometria, poderia ver sem distorções e com as linhas paralelas.
Um exemplo mais directo: a perspectiva = a viver numa casa, primeiro estou num quarto, depois na sala, depois no corredor e à passagem de cada divisões recolho imagens parciais dos sítios onde passei; axonometria = a ter a maqueta da casa na mão, numa escala reduzida, estou a ver tudo de uma só vez, quarto, sala, corredor, a imagem resultante é uma e é total.
Segue-se a aplicação disto que foi exposto (senso comum dos sistemas de representação!).
A axonometria está-nos interdita a não ser no faz de conta. Os nossos limites (e o reconhecimento destes), leva-nos a considerar que podemos aldrabar e criar uma ilusão do que não vemos e não experimentamos. A perspectiva só vale se apanharmos alguma coisa.
A aplicação é simples, a conclusão não a tenho. Este fim de semana, para variar não estarei a olhar de dentro para fora, estou em outro sítio a não pensar que existe um dentro e um fora!
Talvez com a distância se passem fenómenos engraçados!
Tuesday, November 27, 2007
O texto da manhã, programado durante a tarde de ontem, não está a sair. Volto no final da tarde. Entretanto, começo com as entrevistas! À Mike Kelley. Ontem o JV disse que toda a gente é capaz de fazer alguma coisa considerada artística (escrever poemas, pinturas, instalações de papelinhos...) o problema é não saberem o quê e de não entenderem a utilidade de fazer algo tão inútil. Já me tinha dito o mesmo, um ano atrás, mas continuo a gostar de o ouvir.
Monday, November 26, 2007
Sunday, November 25, 2007
BRAÇO DE FERRO
A publicação Wanda, a primeira da Braço de Ferro – editora de Arte e Design, está disponível agora na Matéria Prima do Porto e em breve na de Lisboa.
Para adquirir qualquer uma das séries da Wanda, aceitamos pedidos de envio para dentro e fora do país.
Para os interessados em colaborar connosco na expansão nacional e internacional da Braço de Ferro, podemos acordar uma parceria para a revenda da Wanda.
Em breve teremos notícias sobre os novos lançamentos.
ROCK-ARGH!-MY-WRRRUM!-RELIGION!
Flanela em breve num festival de sinceridades! Organização: Festival Sincero & Festival Espasmo
(Bruno, gostas do nome? é lindo! O início de uma bonita colaboração!)
Thursday, November 22, 2007
Wednesday, November 21, 2007
COLAR AQUI O TEXTO DO JAM (10M)
1. Gosto mais daqueles anos em que só chove depois do Natal.
Todas as manhãs entra luz pela janela do quarto e tal é a intensidade que parece que ainda estamos na primavera. Depois os agricultores dizem mal da seca, da geada, do frio e dos fundos europeus – naturalmente falo de cor, porque não percebo grande coisa disto, embora o meu pai, que era vinicultor no Douro, tivesse feito um grande esforço para que eu, uma maria-rapaz, fizesse alguma coisa pelas vinhas!
2. Mas como costumo dizer, todas as experiências ajudam pelo caminho, e tudo conta para contar uma história. Por exemplo, o meu nono ano em economia serviu para ficar com umas luzes sobre gestão. Muito embora eu tenha perdido toda a parte prática (assinar cheques e outras trivialidades), a parte mais importante acho que retive! Não tenho queda para o negócio, mas sou boazinha a fazer cálculos.
3. Depois da chuva, da agricultura e da economia...
A conferência de ontem sobre “O público paga a cultura?”, com o Delfim e o JF, apresentaram-se posições muito claras sobre a Cultura e o seu financiamento e nem de propósito este momento encaixou com o assunto do post anterior.
4. A dada altura, o que me deixou mais inquieta foi não ter sido referida a posição dos artistas, como produtores, no meio da cultura/dinheiro.
5. Interessa-me particularmente articular esta questão com o Sábado passado.
E talvez dar razão ao Mário na avaliação que ele fez desse dia – foi o JAM que acrescentou alguma coisa à discussão sobre a Arte neste contexto. Não tive oportunidade de falar com ele sobre o assunto, nem imagino sequer que tenhamos a mesma posição sobre isto em particular ou sobre outros assuntos, mas reconheço que foi bastante perspicaz a sua intervenção ao pedir três euros pelas entrada da sua exposição.
6. Focando a questão no apoio à produção, há 3 opções: apoios financeiros públicos, privados e mistos! Não, há 4 opções - falta o auto-apoio. Não, há a 5ª opção: o apoio directo do público, como neste caso. Ou poderão estar estas incluídas nos anteriores opções?
7. A exposição do JAM era um bocadinho má. Gostei que as duas peças ilustrassem alguns clichés da arte contemporânea mas era preciso ter mesmo paciência para ver aquilo. O que valia a pena atentar era o facto de se reclamar ali dinheiro para ver a exposição. Isto assustou alguns e poucos foram os que entraram. Fui embora cedo, e não tive oportunidade de voltar, mas a exposição deve ter sido um sucesso!
8. Os apoios públicos são difíceis de conseguir, os regulamentos complicadíssimos, a selecção nem sempre isenta e os prazos apertados. Os apoios privados, se vão a concurso passam-se as mesmas dificuldades que os públicos, se são por selecção ainda pior, é arbitrária e os critérios são os da “limpeza” e do “polido”. Os mistos, não conheço nenhum, se calhar quando se trabalha com um Museu? (Não sei, mas também não é a missão de um Museu estar preocupado com este aspecto – da produção). O apoio que conheço melhor e que usufruo para a produção, vejamos...é o meu emprego.
9. O meu emprego não é, infelizmente, a minha actividade artística, por isso, não é o meu trabalho artístico que me sustenta a produção. Aliás, sou auto-sustentada/apoiada de um modo especial – se calhar, tal como o Museu ou outra instituição se faz valer de outros serviços (incluindo alugar espaços para casamentos!) para financiar as exposições, eu também recorro a outros talentos para fazer vingar o meu capricho artístico.
Em segunda fila, o apoio descende de uma entidade pública e outra privada e ambas nada têm a ver com a minha actividade artística. Se tudo continuar a correr bem, continuarão sem grande conhecimento ou influência no assunto.
10. O investimento feito pelo próprio ou pela família e amigos, é o financiamento que eu melhor conheço. E que só pode ser bem recebido segundo um ponto de vista optimista, segundo o qual pensamos que estamos a investir no próprio futuro e que após o arranque a coisa funcionará por si mesma. Isto quer dizer, que numa escala mais modesta, e nas exposição/manifestações de artes plásticas especificamente, o público não paga directamente coisíssima nenhuma.
11. Por isso, pedir 3 euros, não será uma proposta razoável de participação do público na Arte e de sermos uns para os outros, dinamizar uma micro-economia e nos tornar-mos auto-sustentáveis? Não foi certamente esta a intenção (!?), mas podia ser uma boa ideia.
12. Mas, por outro lado, a desgastada, velha e bonita equação: Público = a direito à cultura e Estado = obrigação de impulsionar a cultura – não é aplicada à escala modesta das exposições mais pequenas (fora de grandes instituições que são outra conversa). E este contexto acaba por sofrer de dois fantasmas, o do estado patrocinador e dos grandes mecenas privados (bancos, seguradoras e etc!). Não podendo contar nem com um nem com outro.
13. E então em que é que ficamos?
Obviamente que eu me sentiria melhor se me especializasse na minha actividade artística dentro de condições mínimas. E claro que eu desejava o mesmo para muitos dos meus colegas. Sou a favor de apoios à produção artística, mais bem pensados, mais inteligentes sem a sombra da dependência a pairar!
Tínhamos a ganhar todos, as formigas e as cigarras – à vez, o público e os artistas.
14. Já sabemos que o orçamento para a cultura é pequeno, há muito apontamentos a serem feito, mas o principal é que não há (não sei se já se pensou seriamente nisso) uma estratégia devidamente pensada, séria, de apoio para as Artes Plásticas. Falamos da Europa, temos os exemplos dos EUA, mas a nossa situação não há maneira de melhorar. Observamos a Holanda, a Espanha, a Inglaterra, a França e muitos outros países que nos fazem morder de inveja: é só olhar para eles com atenção...e para o JAM que nos lembrou que nos podemos sempre auto-sustentar! (...e ficar num canto a brincar com os legos!)
(continuará!)
UMA DESGRAÇA NUNCA VEM SO - MAIS PUNK!
Que fase mais desgraçada com o “Control” no cinema, eu com vontade de ler e ouvir mais do punk. Quem viu o filme reconhece esta parte, ou quem viu esta parte na altura deve ter recordado no filme, argh! Dedico este vídeo ao Francisco.
Simona, se acompanhas o meu blog com frequência, este recado é para ti. Tens direito a uma hora telefónica quando te apetecer. Infelizmente não tenho fixo. Se quiseres fazemos a troca de outra maneira. Como quiseres!
Sunday, November 18, 2007
1. ÁRVORE
“…Estamos todos descontentes e não percebemos porque é que ninguém se manifesta por causa disto? Devia-se formar um grupo para deitar a árvore abaixo ou então organiza-se uma fisgada. Cada um com a sua e acabava-se com isto.”
Disse o Estrunfe Maior lá de Custóias.
Estava quase para lhe explicar o carnaval do dia de ontem, para ver se ele se entretinha, na sua imaginação, a dar outros usos à fisga. Rabos a acertar: nas marcas de whisky, nos bancos (principalmente), nas companhias de electricidade, nas seguradoras, nas marcas de café e cerveja. O melhor deste depoimento do Estrunfe é que pela primeira vez vai participar num projecto meu, siga para a fisgada! – Aliás, eu é que lhe saquei a ideia!
Se engolimos patrocínios sem saber (por distracção, afinal o objectivo de um patrocínio é não passar ao lado), valha-nos ao menos a capacidade de dizer que “não”, quando o desejamos fazer, aos que se mostram bem visíveis!
Antes queixávamo-nos da nossa coluna vertebral, torta e enviesada, porque olhávamos para o chão e pouco para cima (por timidez ou limitações de campos de visão), o que é certo é que ultimamente, é melhor olhar para o chão ou para os lados para não apanhar com as marcas que se estendem na vertical: quanto mais alto mais vistoso. (A Catarina tinha razão, parecem aqueles anúncios “...enlarge your baby-maker!”, que quer dizer “pénis”).
2. BOICOTE
Há uns anos atrás, na Suíça, num jantar com um grupo de alemães, quando nos colocaram os toalhetes e antes de o empregado pousar o prato, todos voltaram a face do toalhete com publicidade para baixo. Nessa altura começava a entender a noção de boicote, à marca tal e tal, por tal e tal consequência (sobretudo exploração, termo que se aplica a quase tudo: humanos, animais, recursos naturais, etc.) e de um boicote mais amplo, ao sistema capitalista, pela sua lógica de causa/efeito.
Confesso que tomei as minhas decisões e que as vou tomando com a frequência do dia-a-dia, embora acredite no esclarecimento mútuo pela utilização de diferentes meios (rádio, revistas e tv alternativas), em grupos de “conscious raising”, manifestações e tudo mais, sou contra as imposições de qualquer ordem e moralismo absurdos sobre as posturas dos outros. “Ya, se estás comigo, podemos fazer alguma coisa juntos, ‘bora lá deitar a m-rda da árvore pró c-ralho!”. Se não estamos, segue o teu caminho – e eu o meu!
Para mim é claro que no nosso contexto actual, escapar é formar uma opinião sobre um assunto, qualquer que seja. E já está. (E o Mário certamente que acrescentaria que para além de ter uma opinião, seria importante de emiti-la publicamente, certo?).
3. ELECTRICIDADE
Por aqui, nos últimos anos, os patrocínios estiveram sempre mais ou menos presentes, e com uma certa força, mas aplicados à arte é outra história.
No caso da companhia da electricidade, e a propósito do prémio, são mobilizadas pessoas, de prestigiado nome, com influência no meio e dispostas a compactuar nestas estratégias de patrocínio/mecenato, oferecendo os seus préstimos, ao entregarem uma lista de escolhas, para chegarem lá mais lá para o final, a um veredicto. As escolhas são as mais seguras e menos fluorescentes, uma vez que serve os interesses da entidade pagadora – de agradar ao público sem causar (pequenas, médias e grandes) perturbações de qualquer ordem. Consequentemente, podemos desculpar os seleccionadores, afinal, estes podem nem ser os seus critérios pessoais, estão ali em trabalho! [Os rapazes e raparigas mal comportadas estão lá fora a ler o regulamento interno da escola, estavas à espera de quê?]
As minhas dúvidas situam-se por aqui: por intermédio destas iniciativas, não estará a HA a ser constituída por nomes fruto de estratégias competitivas de patrocínio/mecenato? Por outro lado: não será já longa esta História? Da Monarquia ao Vaticano, não foi sempre uma questão de medir forças = $?
Mentiria se esta fosse a primeira vez que penso nisto e que me surgem dúvidas a este respeito - afinal o “meu” banco é o grande patrocinador (debatendo-se mesmo por ser exclusivo) do Museu. E mais, já lá vão uns anitos, desde a primeira vez que se falou deste tema, a propósito da electricidade. Mas, na altura, acentuava-se a ideia de que o artista era o tal que sacrificaria a sua arte (e consequentemente a sua própria energia).
Hoje a situação parece naturalizada. Parece-me que está entre o afrouxamento da nossa consciência e o aumento da paciência.
4. MORNO
Olhando retrospectivamente e após recuperar do dia de ontem (bebi 5 águas enquanto dançava, ai Jesus!),
a) a passagem pelas inaugurações foi um tormento pela animação de rua e valeu pela exposição do Brito, JAM, Ferrão e Ramalho e pela dupla que estava na entrada do CCMB. A Rua MB parecia uma caricatura de uma inauguração, em ponto maior, pois vale fazer tudo, menos dar atenção à Arte – para isso, “volte mais tarde”, quando saírem os palhaços!;
b) na exposição da electricidade, com novidades e nervos, vale a pena fasear a atenção em dois tempos, a estrutura do prémio e as obras apresentadas. São situações claramente separadas, nas quais vale a pena reflectir. Pessoalmente é mais aliciante pensar no seguinte: esta semana inauguraram duas exposições relativas a dois prémios, de um banco e de uma companhia. Este momento convida a pensar nas causas e efeitos disto tudo. (Ontem na ida para casa, penso que a Catarina ou o Pedro, um deles, falou no uniforme do artista. Que siglas usarias?)
c) depois dos Pop del’Arte – desculpem-me, mas gosto de concerto curtos, a dada altura aborrecem-me até os melhores – veio a disco~ball e o “gang dos 4” cantaram, “To hell with poverty”, demasiado irónico, não é?
Saturday, November 17, 2007
1.Não houve punk, nem nada.
2.Passei a noite com uma camisa nova rendada à procura de uma oportunidade para dançar.
3.Estou quase curada de ter vontades e manias.
4.Nem acredito que está tanto frio.
5.Se alguém tiver uma casa nas montanhas aceito sair daqui por uns dias. Aliás, vou ver se, hoje mesmo, consigo convencer uma pessoa a emprestar-me a casa que tem lá para o sul.
6.Hoje o dia está bonito, com sol, e será preenchido de coisas interessantes para ver e fazer.
Thursday, November 15, 2007
THANK YOU BLOGGER TEAM!
Hello,
Your blog has been reviewed, verified, and cleared for regular use so that it will no longer appear as potential spam. If you sign out of Blogger and sign back in again, you should be able to post as normal. Thanks for your patience, and we apologize for any inconvenience this has caused.
Sincerely,
The Blogger Team
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1. Chegou uma crónica e umas fotografias para postar…logo agora que o blog (Wanda –Crónicas) entrou em quarentena. Foi novamente alvo dos robots policias do blogspot que pensam que a wanda é um blog-spam. Entretanto acho que descobri como chegaram a esta conclusão: a partir de um comentário que um rufia pouco amistoso deixou lá no blog. E quem nos diz que o rufia não é também ele um robot! Ainda sobre este assunto, quando me enviarem fotos, digam-me a melhor maneira de efectuarmos a troca, está bem?
2. E o melhor elogio do ano vai para...quem me disse que eu danço de uma maneira eficaz. - Pois, sim, vá, deve ser isso!
3. Otomo Yoshihide. O Bernie enviou-me um video com depoimentos deste musico experimental. A dada altura ele diz que enviava gravações para realizadores chineses e que eles lhe respondiam que não tinham conseguido ouvir porque a aparelhagem estava partida!
4. Amanhã sexta, alguém se aventura a vir a um concerto punk comigo? Às 22h. Mandem-me uma sms.
(the day after, Edward Munch)
Tuesday, November 13, 2007
CLARISSA & WANDA: CALL FOR...
Ainda estou interessada em adquirir crónicas e gostaria de começar com outro mini-mini-minimissímo projecto-fetiche. Procuro fotografias de calças de ganga (conhecidas como jeans!) com o fecho aberto. Acho que já andou por aqui uma foto minha, comigo nessa figura. Se alguém quiser enviar uma fotografia sua ou de uma amiga/o nestes moldes, troco por 2 euros, ou por duas horas de conversa por telefone (Portugal, apenas uma, para o estrangeiro), ou por uma refeição à escolha cá em casa. As fotografias serão seleccionadas dentro de critérios de qualidade, decência e interesse “fetichista” (não, não há aqui contradição nenhuma!). Qual é o fim das fotografias? Para já é só para satisfazer a minha faceta coleccionista. Mais tarde, poderei, talvez, desenvolver a ideia em uma publicação em fotocópia.
F de Tal // BABYMETAL!
Os “F de T” antes de ter chegado o Luis directamente de Paris apareceram na revista L+Arte!
Parte do meu depoimento já publiquei aqui no blog. Depois deste concerto, o nosso Myspace sofreu alterações visuais mínimas devido à sensibilidade do guitarrista que não consegue arriscar em desvios mais dramáticos! Se calhar precisamos é de mais espaço! Será que é isso malta?
E já agora um reminder de uma música nunca gravada, mas apresentada em concerto.
UM HOMEM PEQUENO
GOSTAVA DE SE ESFREGAR NO FENO
UMA MULHER GIGANTE
PARECIA UM ELEFANTE
UM EXTRA-TERRESTRE
ERA VERDE SILVESTRE
UMA MAÇÃ DESCEU
E ALGUÉM COMEU
UMA PEÚGA
SABIA A TRUTA
UM TRACTOR LARANJA
ATROPELOU UMA MIÚDA COM FRANJA
UM ORIENTAL
COMPROU UM QUINTAL
UM PADEIRO
PASSOU A SINALEIRO
UMA TAÇA DE LEITE CRÈME
NÃO É GELATINA, MAS TAMBÉM TREME…
...isto é BABYMETAL!
Sunday, November 11, 2007
TUS DUDAS…TOTALMENTE NORMALES!
Praticamente não sai durante o fim de semana e a cidade não tem culpa nenhuma.
Contaram-me que está cada vez mais bonita (e não é casa da árvore milenar!) e mais composta de gente que sai para os bares, cafés e espaços culturais. As mesmas pessoas que estarão a ficar interessadas em habitar o centro.
- Daqui a uns dois meses também vou para o centro, viver. Está decidido. –
Não sai porque não me interessou estar com ninguém em condições que podiam-me causar algum transtorno. Quando sai fui obrigada (carinhosamente) mas pouco tempo depois voltei. Ultimamente, quando me aborrecem (de morte!) fico mal disposta. Se calhar foi sempre assim.
Hoje de manhã tinha decidido ir ao Museu e pelo caminho tomei uma decisão. Tantas coisas que me acontecem assim, de repente, onde a vontade tem pouco peso. Quando tudo que eu quero é estar tranquila sou surpreendida, de assalto, por dúvidas e algumas transformam em certezas. Almocei nos meus pais e trouxe de lá uma abóbora para doce, da qual vai sair uma sopa picante.
Neste post não digo nada, por isso vou acabar por falar em alguma coisa mais concreta. Fiquei abalada pela morte da Dana, Letra L, de cancro da mama, o que me deixou mais atenta relativamente à quimio do meu pai. Entretanto a Gata também foi hospitalizada para extrair um nódulo e gostaria de a visitar. Como não tenho a tve2 e enquanto aguardo que me chegue o dvd do Kikol, fui ver uns vídeos no youtube - dedicatórias fúnebres deixaram-me na dúvida, mas é mesmo verdade, morreram quase todos. É Novembro.
TINA
TINA
A mão da mãe / quente e suada
Naquele dia / ia ser estudada
O cabelo / ia ser aparado
O corpo / arranjado
A cabeleireira / lá de cima
Tem uma sala / clandestina
CORTA, ESFREGA E APARA
LAVA E LIMPA A CARA
TINNNNNNNNNNNNNAAA
TINA
TINA, TINA
De tarde estavam de regresso / chegariam no expresso
Chegadas à menina / esta chegou-lhe a tina
A mãe mandou-as sentar / à rapariga esperar
Quando chegou a vez / sairam as três
Mão na barriga / pode ser rapariga
Neste mundo desconexo / podes fazê-lo no anexo!
CORTA, ESFREGA E APARA
LAVA E LIMPA A CARA
TINNNNNNNNNNNNNAAA
TINA
TINA, TINA
Friday, November 09, 2007
PEDRO MAGALHÃES ISTO E PARA TI!
Eu também estive lá! E no próximo concerto quero uma roupa igualzinha. E um montão de anéis!
Aqui, eu gostei especialmente do vídeo. Que forte que é! Brincamos todos ao rock! Falta o we care a lot! ...and we do! com o antigo vocalista.
O baton vermelho que molha! E lembrar-me que os jane era a minha banda de eleição quando estava apaixonada por um rapaz que nem sequer gostava deles...como é que fiz a associação?
“Los Demenciales Chicos Acelerados”
Anonymous disse...
es en TVE 2 a las 01:30
Thanks
K
______________
Kikol,
I don't have tv2...shhhsst
es en TVE 2 a las 01:30
Thanks
K
______________
Kikol,
I don't have tv2...shhhsst
Wednesday, November 07, 2007
POEMA E TRETA
1. Depois do concerto ficou tudo em suspenso. Deito-me cedo e acordo entre as 7.30 e as 9. Já estou a pensar no próximo concerto e/ou em viajar. Está tudo a quente.
2. Desenvolvi uma teoria que relaciona sangue e a cor vermelha no geral com tranquilidade. Qualquer dia viro-me para a reencarnação e descubro quem fui.
3. Hoje passei 4 horas a falar de pornografia. Daqui a uns dias tenho que começar a dedicar-me ao tema.
4. De vez em quando tropeço em mais uma escultura do Ângelo de Sousa que anda cá por casa. Devem ter saltado do catalogo do Pedro. Tenho colocado fotos destas esculturas aqui!
5. As aulas de Desenho às quartas funcionam como terapia.
Por último, um poema que eu gosto e que não é meu.
---------------------
LUA
Mamífero metálico. Nocturno.
Vê-se-lhe
O rosto comido por acne
Sputniks e sonetos
Tuesday, November 06, 2007
Monday, November 05, 2007
KIKOL & “LOS DEMENCIALES CHICOS ACELERADOS”
Sunday, November 04, 2007
MIGHTY WARRIOR!!!!!!
MIGHTY WARRIOR!!!!!!MIGHTY WARRIOR!!!!!!MIGHTY WARRIOR!!!!!!MIGHTY WARRIOR!!!!!!
Ontem foi o quarto concerto dos F de T e o meu primeiro sóbria. Com o Luís Eustáquio (gabardine) e o Mauro Bruno (cartola), tudo corre bem. A “Tina” e a “sereia” são os êxitos. A Catarina maquilhou-me. Faziam-me falta um olhinhos a Amy Wómito. Estamos contentes e em breve projectamos o vídeo.
Friday, November 02, 2007
RADIOS E TAL
O André (Sousa) foi à RUM no dia 25 de Agosto e apresentou-nos com a MUSA- o hit do último concerto. A nossa estreia na rádio aconteceu em plenas férias e nem tempo tivemos para nos ouvir. Bhu!
Amanhã estaremos na Fábrica, um projecto dos rapazes do Laboratório das Artes (http://www.laboratoriodasartes.net), para relembrar a MUSA e apresentar uma série de experiências musicais novas. A grande novidade é que agora somos três. O Luis juntou-se aos Falnela e com ele não nos atrevemos a não ensaiar! Vemo-nos amanhã, às 23h. Beijos
Nota- lembram-se deste cartaz? Vai fazer agora um ano...ATENÇÃO: eu acho que vou programar o segundo (já é o terceiro...se contar com a casa) FESTIVAL SINCERO. Esperem pelo cartaz! Vai ser uma bomba!
Wednesday, October 31, 2007
LALALALALARTES! ARTIGO SOBRE MUSICA
A MINHA HOMENAGEM AOS MÚSICOS PORTUGUESES NO ARTIGO DA REVISTA, MAS QUE NÃO FOI PUBLICADA, FICA AQUI REGISTADA! PLIM-PLOM!
Estás a par da existência, em Portugal, de outros artistas que também integraram elementos do universo musical nos seus trabalhos? R:Sim, gosto particularmente do trabalho do Pedro Tudela e do António Olaio. O A.Olaio já vem de 95. Quando entrei na Faculdade, estava reservada uma semana para actividades de recepção aos alunos recém-chegados que os ajudava a integrarem-se na faculdade sem passarem pela praxe. Nessa semana exibiram os vídeos do A.Olaio duas vezes, e eu apareci as duas vezes, a primeira para decorar as musicas (e especialmente as letras) e depois repeti a dose para fazer um género de karaoke! As músicas do Olaio + João Taborda, talvez mais que os vídeos, o lado visual do seu trabalho, têm um poder encantatório sobre mim. O humor é muito parecido como o meu. Perto desta referência está o João Vieira que me irrita visceralmente tanto quanto me seduz. Tem rimas lindíssimas, ritmos e melodias incríveis, faz canções como se fosse um marinheiro com a embarcação encalhada num porto assombrado, ou como um pirata perdido em alto mar a morrer de tédio, um nobre medieval vicioso, sujo e mau, um apresentador de circo enganado pelo próprio macaco, e por aí fora. Tudo isto que descrevo, tal como assistir a um concerto dele sozinho ou acompanhado, tem uma camada de gordura acastanhada (cor de álcool velho!) que lhe dá uma certa aura. No entanto, o lado burlesco-romântico-decadente da coisa perde-se, quando hiper-sexualiza a figura feminina da pior maneira – não é sujeito com identidade e vontade próprias, mas antes um adereço, um objecto de uso e acesso garantido. Dos dois, que são pintores, gosto muito das pinturas e acho que são imagens musicadas sem se ouvir som! Por contraste, o Pedro Tudela, que também é pintor, do trabalho dele sozinho ou em colaboração com Miguel Carvalhais, com a Lia, ou outros, seduz-me o lado experimental, da experiência do som por si mesmo. Recentemente tive oportunidade de assistir a uma parte do seu processo de recolha de sons e mais tarde de assistir a um concerto. Durante o concerto senti-me paralisada, com o corpo dormente e extremamente concentrada no som. É uma viagem para sítio nenhum, o que nos faz muito bem (pelo menos eu gosto bastante), para refrescar, não ir a um sítio conhecido ou imaginado. Quanto muito podia ser a um deserto lunar ou a uma cenário minimal com pouco mais que uma linha de horizonte. Do registo do Tudela aproximam-se os Calhau que são meus amigos e que são um projecto musical brilhante com ideias sempre excelentes e totalmente maquiavélicas para cada concerto. O material gráfico que desenvolvem para cada exposição é uma explosão de elementos do psicadelismo dos 70, com pózinhos da actualidade.
site da revistaAQUI.
Estás a par da existência, em Portugal, de outros artistas que também integraram elementos do universo musical nos seus trabalhos? R:Sim, gosto particularmente do trabalho do Pedro Tudela e do António Olaio. O A.Olaio já vem de 95. Quando entrei na Faculdade, estava reservada uma semana para actividades de recepção aos alunos recém-chegados que os ajudava a integrarem-se na faculdade sem passarem pela praxe. Nessa semana exibiram os vídeos do A.Olaio duas vezes, e eu apareci as duas vezes, a primeira para decorar as musicas (e especialmente as letras) e depois repeti a dose para fazer um género de karaoke! As músicas do Olaio + João Taborda, talvez mais que os vídeos, o lado visual do seu trabalho, têm um poder encantatório sobre mim. O humor é muito parecido como o meu. Perto desta referência está o João Vieira que me irrita visceralmente tanto quanto me seduz. Tem rimas lindíssimas, ritmos e melodias incríveis, faz canções como se fosse um marinheiro com a embarcação encalhada num porto assombrado, ou como um pirata perdido em alto mar a morrer de tédio, um nobre medieval vicioso, sujo e mau, um apresentador de circo enganado pelo próprio macaco, e por aí fora. Tudo isto que descrevo, tal como assistir a um concerto dele sozinho ou acompanhado, tem uma camada de gordura acastanhada (cor de álcool velho!) que lhe dá uma certa aura. No entanto, o lado burlesco-romântico-decadente da coisa perde-se, quando hiper-sexualiza a figura feminina da pior maneira – não é sujeito com identidade e vontade próprias, mas antes um adereço, um objecto de uso e acesso garantido. Dos dois, que são pintores, gosto muito das pinturas e acho que são imagens musicadas sem se ouvir som! Por contraste, o Pedro Tudela, que também é pintor, do trabalho dele sozinho ou em colaboração com Miguel Carvalhais, com a Lia, ou outros, seduz-me o lado experimental, da experiência do som por si mesmo. Recentemente tive oportunidade de assistir a uma parte do seu processo de recolha de sons e mais tarde de assistir a um concerto. Durante o concerto senti-me paralisada, com o corpo dormente e extremamente concentrada no som. É uma viagem para sítio nenhum, o que nos faz muito bem (pelo menos eu gosto bastante), para refrescar, não ir a um sítio conhecido ou imaginado. Quanto muito podia ser a um deserto lunar ou a uma cenário minimal com pouco mais que uma linha de horizonte. Do registo do Tudela aproximam-se os Calhau que são meus amigos e que são um projecto musical brilhante com ideias sempre excelentes e totalmente maquiavélicas para cada concerto. O material gráfico que desenvolvem para cada exposição é uma explosão de elementos do psicadelismo dos 70, com pózinhos da actualidade.
site da revistaAQUI.
PROGRAMA MOLDURAS// podcast:link!
“O que significa ser-se artista neste país?”
Anteninhas no ar!
O programa Molduras, da Rádio Antena 2, da responsabilidade da Teresa Pizarro, dedicou um módulo especial ao estado da Arte em Portugal. São seis depoimentos – Ricardo Nicolau, Delfim Sardo, Luísa Cunha, João Fernandes e Isabel Carvalho.
Sou queixinhas, de voz fraca e acelerada. O tempo era curto e havia muito para dizer. Penso que tenho razões para estar contentita e satisfeita, como também agradecida à Teresa pela iniciativa. Vai havendo consenso em alguns pontos (!) em outros, não! (Ui! Ouvir tudo de uma vez dá calafrios!)
Sinto falta neste módulo de mais depoimentos de artistas, afinal era sobre eles que se debruçava o programa. Assim, caio ali que nem a ovelha negra. Para os outros convidados está tudo – aparentemente - bem encarreirado!
Artistas e comissários agitados, colecções em movimento. BHA!
Eu e o JF andamos aos encontrões, é o destino! Aconselho a audição dos 2 em simultâneo, com um volume razoável, e entrar em colapso em segundos!
Na realidade eu gosto dele. E acho que ele tem uma sorte desgraçada por isso, hehehe. O “sim” e o “não” andam lado a lado e ninguém o apanha por isso...quer dizer, entendem e concordam os do “não” e em simultâneo os do “sim” - agrada a todos. Mas, com a devida atenção, limpo e decifrado o discurso a coisa faz sentido.
Entrevista aqui.
Tuesday, October 30, 2007
Saturday, October 27, 2007
SHE DID SOME SHIT!
Esta é a mulher do tipo que bem mereceu que lhe apagassem o desenho! Chama-se Elaine.
Há dias como o de ontem, que começam assim, suavemente, a prometer muito. Mas aos poucos, e a começar logo pelas 9h, tornam-se sombrios.
Dou conta, logo de manhã cedo, que lá estou eu, outra vez, a não acreditar no que estou a dizer! Pior seria dar aulas de História – não consigo gostar de História, só mesmo de estórias. Falar das regras e esquecer as excepções, não referir factos importantes e determinantes que se esqueceram de escrever nos livros. Quais serão as regras das excepções?
Voltando ao dia, importa só dizer como acabou: recolhi todos os meus males num bilhetinho e depois encharquei-o para que desaparecessem. Certinho foi ver a salada de fruta a rodopiar no lavatório em duas sessões.
Penso que me portei muito bem dadas as circunstâncias - só deixei para trás a máquina fotográfica. Agradeço o amável patrocínio de todo o meu consumo ao Gonçalves e ao Mauro. Obrigada rapazes! Agradecimento especial à familia Simpson que sabe o que é perder a cabeça! hahahahhahahaha!
Wednesday, October 24, 2007
BOA NOITE, ISTO E UM PROGRAMA DE RADIO!
... e assim será with the good speed!
E o Pedro, de Canidelo, deixou este video para todos verem quando tiverem paciência. O titulo do video é "shaved women" e fica aqui para ilustrar, compor e decorar este post.
(Um post inacabado, para continuar durante a semana)
Eu nunca fui à Finlândia, mas acho que os Finlandeses são muito inteligentes. Fora a Nokia, e toda a tecnologia, o direito ao sufrágio desde o início para homens e mulheres, aquando da independência, há cem anos atrás, e mais uma série de virtudes, eles sabem o que é tornar a vida pública muito interessante. Encontrei uma revista sobre Arte Contemporânea, financiada pelo Ministério da Cultura Finlandês e tomei conhecimento de uma exposição que esteve patente no Kiasma (o Museu de Arte Contemporânea de Helsinkia). O conjunto de obras esteve longe de ser bem recebido quer pela crítica e quer pelo público em geral, devido à qualidade, à pertinência e ao interesse das mesmas. O que se questionava era a selecção das obras: com que critérios?
O que me surpreendeu foram os colaboradores desta revista jornalistas, críticos e escritores que rebentaram com a exposição, sem qualquer constrangimento! A revista não é dedicada apenas a este assunto em particular, mas este estende-se por algumas páginas. A revista trata de muitos outros assuntos bastante interessantes pela escolha que é feita pelo corpo editorial, mas também pela forma rigorosa como são abordados e pela profundeza sem serem maçadores. Mas, voltando atrás, quando falam desta exposição...não se poupam.
Um senhor em particular diz o seguinte: ”That is why I want to Express a timid wish to the people of Kiasma: Please be brave and put an end to the ARS tradition with the current show for good. CONCENTRATE ON MAKING GOOD THEMATIC EXHIBITIONS!!”. E esta é uma parte, porque ele vai continuando a divagar entre os seus sonhos e desejos para o Kiasma e dizendo o que realmente sente perante uma exposição daquelas (mas não só, também sobre o Museu no seu funcionamento em geral). Claro que eu deveria explicar melhor a natureza da exposição e assim o farei mais tarde, mas para onde eu gostava de direccionar este post era para a atitude do jornalista. Aqui, aqui mesmo, em qualquer parte do nosso país, um jornalista na mesma situação morreria de medo de a) ter uma opinião; b) ter a iniciativa de a divulgar; c) ter a coragem de o fazer neste contexto! Vá lá avaliem a simplicidade dos dados. Aqui, o nosso jornalista teria receio (com razões para recear até da própria sombra) de chegar a metade do que este senhor disse.
Já há algum tempo me apetece fazer um trabalho sobre “biting the hand that feeds you!”.
E o Pedro, de Canidelo, deixou este video para todos verem quando tiverem paciência. O titulo do video é "shaved women" e fica aqui para ilustrar, compor e decorar este post.
(Um post inacabado, para continuar durante a semana)
Eu nunca fui à Finlândia, mas acho que os Finlandeses são muito inteligentes. Fora a Nokia, e toda a tecnologia, o direito ao sufrágio desde o início para homens e mulheres, aquando da independência, há cem anos atrás, e mais uma série de virtudes, eles sabem o que é tornar a vida pública muito interessante. Encontrei uma revista sobre Arte Contemporânea, financiada pelo Ministério da Cultura Finlandês e tomei conhecimento de uma exposição que esteve patente no Kiasma (o Museu de Arte Contemporânea de Helsinkia). O conjunto de obras esteve longe de ser bem recebido quer pela crítica e quer pelo público em geral, devido à qualidade, à pertinência e ao interesse das mesmas. O que se questionava era a selecção das obras: com que critérios?
O que me surpreendeu foram os colaboradores desta revista jornalistas, críticos e escritores que rebentaram com a exposição, sem qualquer constrangimento! A revista não é dedicada apenas a este assunto em particular, mas este estende-se por algumas páginas. A revista trata de muitos outros assuntos bastante interessantes pela escolha que é feita pelo corpo editorial, mas também pela forma rigorosa como são abordados e pela profundeza sem serem maçadores. Mas, voltando atrás, quando falam desta exposição...não se poupam.
Um senhor em particular diz o seguinte: ”That is why I want to Express a timid wish to the people of Kiasma: Please be brave and put an end to the ARS tradition with the current show for good. CONCENTRATE ON MAKING GOOD THEMATIC EXHIBITIONS!!”. E esta é uma parte, porque ele vai continuando a divagar entre os seus sonhos e desejos para o Kiasma e dizendo o que realmente sente perante uma exposição daquelas (mas não só, também sobre o Museu no seu funcionamento em geral). Claro que eu deveria explicar melhor a natureza da exposição e assim o farei mais tarde, mas para onde eu gostava de direccionar este post era para a atitude do jornalista. Aqui, aqui mesmo, em qualquer parte do nosso país, um jornalista na mesma situação morreria de medo de a) ter uma opinião; b) ter a iniciativa de a divulgar; c) ter a coragem de o fazer neste contexto! Vá lá avaliem a simplicidade dos dados. Aqui, o nosso jornalista teria receio (com razões para recear até da própria sombra) de chegar a metade do que este senhor disse.
Já há algum tempo me apetece fazer um trabalho sobre “biting the hand that feeds you!”.
EXCESSº OF BUTTER...& COOLNESS
ºExcess is a state of something being present beyond a requisite amount!!!! XIU XIU!
She's a Killer Queen
Got that agility
Dynamite with a laser beam
Guaranteed to blow your mind
Anytime
Monday, October 22, 2007
Sunday, October 21, 2007
E CADA UM VAI SENTINDO O QUE SENTE
Vou passar três dias fora. E queria muito deixar aqui alguns recados e poucas palavrinhas.
a. Era uma vez eu com dinheiro na carteira e era uma vez eu sem nenhum dinheiro e muitas dividas. O meu governo é fraco e amanhã estarei a comprometer-me com mais um pequeno empréstimo ou a pedir uma doação ao meu pai. Com este susto, acabei de decidir assumir a dependência que tenho às sms. O dedal já não cabe no meu dedo polegar por alguma razão: está musculado. Por esta razão, tenho que pedir a toda a gente, que me dê uma ajuda. Não me perguntem nada por sms, sejam directos e afirmativos e eu lá apareço no sítio e na hora marcado.
b. Entretanto, a mais um malandro decepcionado pelas coisas da vida que me pareceu à frente, respondi: “vai para casa que isso é sinal de saúde; felizes os insatisfeitos!”. E cada um vai sentindo o que sente. Nem melhor nem pior. Tenho lá eu capacidade de ajuizar estas coisas.
BLUE MONDAY
a. Era uma vez eu com dinheiro na carteira e era uma vez eu sem nenhum dinheiro e muitas dividas. O meu governo é fraco e amanhã estarei a comprometer-me com mais um pequeno empréstimo ou a pedir uma doação ao meu pai. Com este susto, acabei de decidir assumir a dependência que tenho às sms. O dedal já não cabe no meu dedo polegar por alguma razão: está musculado. Por esta razão, tenho que pedir a toda a gente, que me dê uma ajuda. Não me perguntem nada por sms, sejam directos e afirmativos e eu lá apareço no sítio e na hora marcado.
b. Entretanto, a mais um malandro decepcionado pelas coisas da vida que me pareceu à frente, respondi: “vai para casa que isso é sinal de saúde; felizes os insatisfeitos!”. E cada um vai sentindo o que sente. Nem melhor nem pior. Tenho lá eu capacidade de ajuizar estas coisas.
BLUE MONDAY
Friday, October 19, 2007
Na noite de sexta-feira a cidade estava morna.
As leituras começaram pelas 23h enquanto ainda pingavam amigos. Os meus dedos em prata, os múltiplos anunciados da série C, estavam prontos e tão imperfeitos quanto eu desejava: as unhas partidas, as impressões digitais desbotadas e marcas de rugas que não existem na realidade. A Estefânia dedicou-se seriamente a fazer correcções, mas desde o início que eu estava feliz com o resultado. A Inês, a actriz que fez as leituras, acompanhada pelo Luís, vai receber um anel da Estefânia como forma de pagamento, deste modo consigo que um círculo de colaboração entre diferentes áreas se configure! Eu servi bebidas com algum mau jeito e ia-me sentando de vez em quando, depois de todos servidos e entretidos, a ouvir as crónicas.
Muito cedo encerramos a sessão e arrumamos o espaço, combinamos encontro no PÁSSAROS (“Passarinhos” da A.N., esta aproximação correu bem dada a temática da noite), porque estavam lá os CRÓNICA (numa noite de leituras de crónicas!) e o Olaio. Ainda não tenho distância para avaliar o lançamento, mas o comentário de todos foi muito positivo. A minha ansiedade, já bem conhecida, fez-me pensar que a noite estava, de facto, muito morna.
Chegamos ao PÁSSAROS e consegui enfiar-me dentro da sala e ouvir o Olaio. Apanhei uma música, sobre Poesia (isto condicionou-me o fim de semana, mas já lá vamos), e ele estava igual e surreal como há 12 anos quando o vi pela primeira vez na Faculdade. Reparei então, que ali também, a noite estava morna. De seguida começou a sessão CRÓNICA. Foi pump. Confuso para quem quer dançar, mas muito bom para ouvir e bater o pé. O David achou o mesmo e a Ana ainda conseguiu encontrar a pose e o ritmo. Na pista, uma rapariga, bailarina certamente, tornou o momento irritante, roubou-nos o protagonismo e todo o brilho de palhaças e animadoras da pista. Ali também, não havia forma de ficar quente, nem frio.
Convenceram-me a ir a Lisboa, a deixar todos os planos para Sábado, onde se incluía o lançamento do Carlitos, a publicação da Lígia e do Marco, para assistir a uma Masterclass de um dos ROMA, o RO. Ressaca, no topo de outra ressaca, nenhuma de álcool ou outras substâncias, deitei-me para acordar horas depois. Pequeno almoço obrigatório no terraço dos meus pais para o lado de Custóias, de seguida uma viagem no banco de trás, com o laço do cinto de segurança e a escorrer baba pelo queixo – dormi duas horas.
A noite e a cidade de sexta, acabou na de Sábado por mais morno que tenha sido, foi muito agradável. A Ana e o David regressaram a Falmouth; ainda penso na letra e na performance do Olaio (quem me dera estar tão à vontade no palco!); comprei dois livros de poesia por causa daquela última música (eu não gosto de poesia); gosto mais dos CRÓNICA que antes (para além de serem mais animados, ganharam em qualidade, e eu consigo provar o que estou a dizer); vou amanhã comprar o anel para a Inês e tentar conhecê-la melhor; vou pedir à Estefânia um “alter” dos dela para usar como brinco e vou ligar à Lili para ver o Carlitos.
Thursday, October 18, 2007
ATE AMANHA! [BERTH MORISOT - PORTRAIT OF JEAN]
Wednesday, October 17, 2007
DO ESPAÇO!
Os robôs de prevenção de spam do Blogger detectaram que o seu blogue tem características de um blogue de spam. Uma vez que é uma pessoa real que está a ler este texto, provavelmente o seu blogue não é um blogue de spam. A detecção automática de spam é naturalmente imprecisa e, por isso, pedimos desculpa por esta falsa afirmação.
Recebemos o seu pedido de desbloqueio a 17 de Outubro de 2007. Em nome dos robots, pedimos desculpa pelo bloqueio do seu blogue protegido contra spam. Aguarde pacientemente enquanto analisamos o seu blogue e verificamos se o mesmo está protegido contra spam.
Tuesday, October 16, 2007
Logo nesta altura foram implicar com os meus blogs. A censura no blogger, myspace e flickr (são os sítios de depósito que os meus amigos usam mais), é complicada de se resolver. Quando menos se espera deixam-nos um aviso a dizer que vão remover o blog. Neste caso foi o BRAÇO DE FERRO. Não me parece haver alguma razão para isto – não tem linguagem ousada, nem fala de pénis (bem, toda a gente recebe spam e sabe como é), nem tem imagens violentas, etc. Quanto muito vende, mas não comercializamos directamente pela web. Informamos apenas o valor.
Bom, neste momento está em observação. Há uma equipa que o vai analisar e até chegarem a um veredicto (se é prejudicial para alguém ou não, é essa a questão) não se pode aceder. Pedimos desculpas por isso. Com um bocadinho de persistência vão tentando que logo, logo, o blog estará de volta.
Suspeito que eles suspeitem que somos uma máquina geradora de spam! Como se comprova que somos humanos? Com as letras torcidas!? De certeza que os bons spams sabem distorcer letras.
Sunday, October 14, 2007
PROCURAR LETRA P E ENGOLIR OS L
Agarrei agora num chávena de chá verde e daqui a nada apago-me.
O dia foi intenso e só me apetece deixar aqui uma nota a dizer “Nós bem te avisamos, agora f-de-te!”. Peço desculpa pela linguagem , mas não podia ser outra dadas as circunstâncias. Sou bastante bem educada, mas o momento fez-me recuperar todos aqueles anos que não disse uma única palavreta. É que hoje, a uma velocidade incrivelmente acelerada, dei-me conta da evidência dos factos a propósito do livro oficial de Arte Portuguesa Contemporânea que já está à venda na F.aN.tA.stiC.a. Sabia que tinha sido lançado, mas ainda não o tinha visto e consultei-o em casa de um amigo. Ali nem vale a pena aplicar as cotas, está bem explicito os limites do nosso território nacional. Muito mais pequeno do que eu pensava, hum! Vamos, de qualquer maneira, o meu chá está a acabar, e este textito não tem (para já) grande consequência. Queria só fazer um breve apontamento (maldoso) e também ele auto-critico, mais ou menos disfarçado, ao modo como nos damos conta do que se passa por aqui e por aí.
Why, why, why, why, why, why,wwwwwwwhy, wwwwwwwhyyyyyyyyyyyyyyy!
Why, why, why, why, why, why,wwwwwwwhy, wwwwwwwhyyyyyyyyyyyyyyy!
Why, why, why, why, why, why,wwwwwwwhy, wwwwwwwhyyyyyyyyyyyyyyy!
Why, why, why, why, why, why,wwwwwwwhy, wwwwwwwhyyyyyyyyyyyyyyy!
Why, why, why, why, why, why,wwwwwwwhy, wwwwwwwhyyyyyyyyyyyyyyy!
O dia foi intenso e só me apetece deixar aqui uma nota a dizer “Nós bem te avisamos, agora f-de-te!”. Peço desculpa pela linguagem , mas não podia ser outra dadas as circunstâncias. Sou bastante bem educada, mas o momento fez-me recuperar todos aqueles anos que não disse uma única palavreta. É que hoje, a uma velocidade incrivelmente acelerada, dei-me conta da evidência dos factos a propósito do livro oficial de Arte Portuguesa Contemporânea que já está à venda na F.aN.tA.stiC.a. Sabia que tinha sido lançado, mas ainda não o tinha visto e consultei-o em casa de um amigo. Ali nem vale a pena aplicar as cotas, está bem explicito os limites do nosso território nacional. Muito mais pequeno do que eu pensava, hum! Vamos, de qualquer maneira, o meu chá está a acabar, e este textito não tem (para já) grande consequência. Queria só fazer um breve apontamento (maldoso) e também ele auto-critico, mais ou menos disfarçado, ao modo como nos damos conta do que se passa por aqui e por aí.
Why, why, why, why, why, why,wwwwwwwhy, wwwwwwwhyyyyyyyyyyyyyyy!
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Why, why, why, why, why, why,wwwwwwwhy, wwwwwwwhyyyyyyyyyyyyyyy!
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Friday, October 12, 2007
...ACIMA DE TUDO PORQUE GOSTAMOS DO TRABALHO QUE FAZEM E DEPOIS GOSTAMOS DELES!
Editora
Braço de Ferro (Arte & Design)
Começamos a publicar em conjunto por volta de 1998. Eram publicações pequenas fotocopiadas que se vendiam praticamente todas no lançamento. Entramos a sério na edição uns anos mais tarde com o SI (Satélite Internacional) e depois desanimamos. Estávamos endividados e as revistas dificilmente se vendiam. A tiragem já era baixa e ainda assim carregamos aquele peso debaixo dos braços de atelier em atelier.
Voltamos agora à edição com a Wanda e temos já uma série de publicações previstas. Há contudo há algumas novidades. Livramo-nos de mais alguns limites que nos aborreciam.
- Não há um formato definido: não é redondo, nem rectangular, nem regular, nem irregular, podem ser todos. Não tem assunto ou tema central: pode ser sobre sapatilhas e pastilhas, os espaços cheios e os vazios, os ângulos rectos e os agudos, as escadas e as modelos das academias, as musas e os pintores, as costas das cadeiras e as bacias de porcelana, etc. Ainda não tem público alvo definido, mas tem admiradores. Definitivamente não há prazos a cumprir.
Regressamos sem dinheiro. Voltamos a ter algumas dividas e rendemo-nos à generosidade dos outros. Queremos conceber, produzir, imprimir, e distribuir publicações de vários artistas e designers, acima de tudo porque gostamos deles e depois porque gostamos do trabalho que fazem.
1) Por vezes penso que estou-me a desviar a passos largos do meu plano de vida.
Tenho desejos por realizar e tenho realizações que nunca sonhei ter. Este fim de semana vou-me dedicar à entrevista da Trina Robbins! E esta tarefa caiu-me nas mãos sem que eu sequer a desejasse. Pois bem, ela é a Sra. Herstory da BD, por isso abram alas para ela!
2) Já comecei a entrevista e entretanto meti-me no Messenger a conversar com o K e lembrei-me desta bonita composição que ele fez para uma fanzine (sim, sim, sim, eu trato as fanzine como se fossem raparigas, porque o sexo feminino lhes assenta melhor !). Gostava de mostrar mais os desenhos que ele fazia. Fica para mais tarde.
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